

A Comissão de Direitos Humanos do Senado manteve o título de Patrono da Educação Brasileira ao educador, filósofo e pedagogo, Paulo Freire. A sugestão legislativa que pretendia retirar o título, conferido a Freire em 2012, foi rejeitada e arquivada.
Relatora da sugestão, a senadora Fátima Bezerra (PT-RN) proferiu parecer contrário à retirada do título. Durante sua fala, a senadora destacou que "quanto ao mérito, percebe-se nitidamente que a sugestão é derivada do processo de fascistização de setores da sociedade brasileira marcado pela intolerância, pela falta de alteridade e variadas formas de preconceito, discriminação e opressão".
A proposta foi sugerida por Stefanny Papaiano, de São Paulo, apoiadora do movimento alienado Escola Sem Partido e ligada aos ativistas da direita golpista, o Movimento Brasil Livre (MBL). A autora usou como justificativa para a sugestão legislativa o fato de Paulo Freire ser “um filósofo de esquerda”.
Vitória em dose dupla
Nesta terça-feira (12), o plenário do Senado aprovou projetos de lei que criam novas datas comemorativas e, entre elas, está o Dia Nacional do Educador Social. A data será comemorada anualmente em 19 de setembro, data de nascimento do Patrono da Educação Brasileira, Paulo Freire.
Da Redação
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