Empossado recentemente como novo presidente do BRB, Ricardo de Barros Vieira deu declarações de que pretende realizar uma boa gestão, mantendo o BRB como instituição competitiva e registrando lucros. Serão muitos desafios pela frente e o Sindicato cobra providências.
Um dos principais problemas que precisam ser enfrentados é a falta de funcionários. "O banco precisa contratar mais. A situação enfrentada pelos bancários nas agências e demais dependências do banco piora a cada dia, com sobrecarga de trabalho, ritmo alucinante de trabalho e estresse por cumprimento de metas e busca por resultados", denuncia o diretor do Sindicato Eustáquio Ribeiro. "A contratação de mais empregados no BRB vai bene-ficiar os clientes, o banco e a categoria bancária".
O déficit de bancários registrado no BRB, em dados atualizados, é de cerca de 400 funcionários, agravado principalmente pela alta rotatividade, o chamado turn over. Com a nova convocação dos concursados do certame de 2005, em maio passado, esse número deve cair para aproximadamente 350. "A nova convocação não resolve as demandas do BRB. É necessário que se convoque, no mínimo, o suficiente para cobrir o déficit apurado. É preciso a implementação em caráter de urgência de uma política de contratação de pessoal se o banco de fato almeja manter seu ritmo de crescimento", complementa Kleytton Morais, secretário de Formação do Sindicato.
Precificação
Conforme o esperado, nesta semana, a consultoria KPMG, contratada pelo BRB para fazer a sua precificação e também da folha de pagamento do GDF, entrega ao governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), a conclusão de seu trabalho. Isto é mais um passo no processo em curso de negociação entre o GDF e o Banco do Brasil. A negociação ganha força com a disposição do BB em adquirir outras instituições financeiras estaduais a exemplo da Nossa Caixa e do Banco do Estado do Rio Grande do Sul (Banrisul), conforme matérias publicadas na grande imprensa no último final de semana.
O processo está se encaminhando para sua conclusão e o Sindicato continua atento e não transigirá na defesa do emprego, bem como das condições de trabalho dos funcionários do BRB, compromisso este já decla-rado pelo Banco do Brasil.
Cabe ao GDF e ao BRB também assumir o compromisso público e declarar que a preservação dos empregos é questão fundamental nesta negociação.
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