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12 de Dezembro de 2014 às 12:11

OIT diz que desemprego aumentará em 2015 na América Latina e Caribe

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As taxas de desemprego na América Latina e no Caribe devem subir no ano que vem, de acordo com o relatório Panorama Laboral 2014, da Organização Internacional do Trabalho; a taxa de desemprego urbano no terceiro trimestre de 2014 era 6,2%, devendo fechar o ano com uma taxa de 6,1%, abaixo dos 6,2% de 2013; em 2015, no entanto, o setor vai sentir os efeitos do arrefecimento da economia; "A maior preocupação é que menos empregos estão sendo criados", disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco.


Agência Brasil 

As taxas de desemprego na América Latina e no Caribe devem subir no ano que vem, de acordo com o relatório Panorama Laboral 2014, da Organização Internacional do Trabalho (OIT), lançado nesta quinta-feira (11). Um dos motivos é a desaceleração econômica. Segundo o estudo, a queda do desemprego registrada este ano não deve ocorrer em 2015.

A taxa de desemprego urbano no terceiro trimestre de 2014 era 6,2%, devendo fechar o ano com uma taxa de 6,1%, abaixo dos 6,2% de 2013. Em 2015, no entanto, o setor vai sentir os efeitos do arrefecimento da economia. "A maior preocupação é que menos empregos estão sendo criados", disse a diretora regional da OIT para a América Latina e o Caribe, Elizabeth Tinoco.

Segundo o estudo, a queda no desemprego em 2014 se explica pela saída de pessoas do mercado de trabalho, o que se refletiu na taxa de pessoas em idade economicamente ativa, indicadas como ocupada ou desempregada. Elisabeth explicou que essas pessoas, no entanto, devem voltar a participar dessa estatística em 2015.

"Muitas das pessoas que deixaram o mercado de trabalho temporariamente, em 2014, voltarão a procurar um novo emprego no próximo ano, além dos jovens que irão ingressar no mercado de trabalho. A região precisa criar quase 50 milhões de empregos nos próximos dez anos apenas para compensar o crescimento demográfico".

Conforme o relatório, a taxa de desemprego poderá chegar a 6,3%. O acréscimo de 0,2% significa mais 500 mil desempregados na América Latina e no Caribe.

Fonte: Agência Brasil e Brasil 247

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