A instalação de comitês de ética para receber e apurar os casos de assédio moral na empresa é uma conquista do acordo coletivo 2009/2010. Avanço histórico, esse item é forte bandeira do movimento sindical bancário. O Sindicato sempre promoveu o debate e, 2008, teve importante papel em ação civil pública movida pelo Ministério Público do Trabalho contra o BB. Nessa ação, a Justiça considerou que o BB não combate o assédio moral e determinou a instauração de comitês de ética para apurar e julgar os casos.
Em outra iniciativa para combater a prática, o Sindicato ingressou, em 2009, com ação civil pública junto ao TRT, pedindo a condenação do BB de modo a “não permitir, não tolerar e não submeter seus funcionários, por meio de seus prepostos ou superiores hierárquicos, especialmente o seu Diretor Jurídico, Dr. Joaquim Portes de Cerqueira César, a situações que evidenciem assédio moral [...]”. A medida contribuiu decisivamente para a demissão de Cerqueira César da Dijur.