Nesta segunda-feira (3) de outubro, uma turma de nove novos analistas de TI tomaram posse no BRB. Na ocasião, o Sindicato esteve presente e deu as boas-vindas a estes novos companheiros bancários.

Os diretores do Sindicato presentes discorreram sobre a importância da construção da luta coletiva da categoria bancária e falaram sobre a atual campanha salarial, em especial a situação que leva os bancários de todo o país a estarem em greve já pelo 28º dia. Os diretores do Sindicato frisaram a postura intransigente dos banqueiros como um todo, em especial dos bancos Itaú e Bradesco, que têm forçado um rebaixamento da proposta, o que faz com que até hoje a Fenaban insista em não propor sequer a reposição da inflação do período.

“Embora estejamos em greve, consideramos importante ter participado da posse, visto que a contratação de novos funcionários é uma reivindicação de nossa campanha salarial. Aproveitamos também para mostrar aos novos bancários o comportamento dos banqueiros, os grandes responsáveis pelo impasse que faz com que nossa greve se estenda por tanto tempo”, comenta Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato.

“Ressaltamos também o papel de desprezo do ilegítimo governo de Temer e do Banco Central, que nada fazem para cobrar atitude de respeito dos banqueiros, cuja intransigência tem prejudicado tanto a população”, complementa o também diretor do Sindicato Eustáquio Ribeiro.

Além da abordagem sobre a campanha salarial, os diretores do Sindicato falaram ainda sobre a evolução dos acordos coletivos do BRB, que, por força da luta dos bancários, avançou enormemente nos últimos anos. “Destacamos especialmente a evolução do piso dos analistas de TI, que em quatro anos, desde a criação da função, teve um incremento superior a 80%, bem acima da inflação do período”, finaliza Daniel de Oliveira, diretor do Sindicato.

O Sindicato continua na luta para a contratação de mais analistas de TI, pois ainda existe um altíssimo nível de terceirização na área de informática do BRB. Além disso, luta pela realização de novo concurso para escriturários, uma vez que a instituição tem perdido funcionários constantemente, e não há banco de reservas para repor estas perdas, o que se reflete no acúmulo de trabalho para quem está na ativa.

Da Redação