Banco BRB

20 de Julho de 2009 às 09:55

Novo modelo de PLR do BRB, para o 2° semestre, será decidido em assembleia

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Estão em fase final de discussão com o BRB as alterações para a formatação do novo modelo de Participação nos Lucros e Resultados (PLR), cuja proposta final será submetida a assembleia para deliberação.
   
A revisão do modelo de PLR decorre de acordo anterior que previa rediscussão do Programa de Participação nos Resultados (PPR), do Plano de Cargos e Salários (PCS) e da PLR (Participação nos lucros e resultados – item condicionado pelo banco para negociação), sendo que os dois primeiros já tiveram sua discussão praticamente encerrada, tendo como parâmetros principais a incorporação de parcela (65%) do PPR dentro do PCS e a criação de função de assistente de negócios, o que dá garantias aos funcionários do banco sem vincular parte de sua remuneração ao cumprimento de metas, e incluídos os reflexos financeiros em todas as verbas e encargos sociais.
 
É importante ressaltar que ainda resta sobre o PCS ajuste, cobrado pelo Sindicato, referente aos gerentes de negócios. Apesar de cobrado pelo Sindicato desde o início e reforçado em reunião com o presidente do banco, Ricardo Vieira, e o titular da Dirad, antes da divulgação do PCS, a opção, consciente, da diretoria colegiada foi, no máximo, a de transferir essa discussão para as negociações da campanha salarial.

No mesmo período de discussão do PCS (que constitui ato administrativo do banco, podendo ser implantado nas condições e prazos a critério unilateral do banco, com o único requisito legal consubstanciado no termo de adesão individual) esteve em curso também debate prévio do novo modelo de PLR, que prossegue.

Parâmetros gerais foram definidos em março

A discussão do novo PCS implicava também a negociação da PLR. Embora a Comissão Paritária (decorrente da campanha salarial de 2008) tenha discutido PCS e PLR e apresentado proposta consensual à diretoria ainda na primeira quinzena de dezembro de 2008, somente no dia 23 de março deste ano, depois de vários adiamentos da discussão na diretoria colegiada, o banco apresentou ao Sindicato sua posição em relação à matéria. E trouxe alterações que mutilaram a proposta original da Comissão, supostamente chancelada por designação da presidência da empresa.

Naquele momento, a direção do BRB argumentou da necessidade de um acordo urgente, pois entendia ser importante levar o assunto ao Conselho de Administração do banco, o que aconteceu em reu-nião no dia 26 de março. Diante disso, e também compreendendo a importância de que a matéria fosse levada ao Consad e ao CPP (órgão governamental do GDF) o mais rápido possível, o Sindicato negociou de forma intensa nos dias 24 e 25 de março, tentando restaurar a proposta originária da Comissão Paritária.    

Embora em alguns pontos tenha sido possível avançar, em outros o Sindicato fez questão de registrar sua discordância, sobre a qual o banco demonstrou que poderia fazer futuras adequações para melhorar, de comum acordo, a forma de distribuição dos parâmetros gerais estabelecidos.    

Desta maneira, além das alte-rações no PCS, que entrou em vigor em 1º de julho, ficou assim a primeira proposta do banco sobre a PLR: distribuição de 12% do lucro líquido, com 30% repassados com base em percentual fixo universal do VR – valor de referência de mercado – de cada funcionário em sua posição de cargo e função gratificada, sem vínculo a metas; e os outros 70% distribuídos sob o mesmo critério, mas vinculado a metas.     

Proposta que, por esforço do Sindicato, evoluiu para a distribuição de 13% do lucro líquido, com 40% de modo linear para todos os funcionários e 60% vinculados a metas, aplicados com base em percentual único sobre a referência dos VRs, com eventual resíduo necessariamente voltando para a parte linear.        

A proposta foi encaminhada ao Consad e posteriormente ao Comitê de Política de Pessoal (CPP), que a aprovaram. Os pontos elencados pelo Sindicato sobre os quais cobrou discussões posteriores não alteraram o escopo geral nem do PCS nem da PLR, uma vez que não implicam agregação de mais custos a esses programas. Os pontos com os quais o Sindicato não concordou àquela época, registrou isso e exige solução se referem, no caso do PCS, à situação dos gerentes de negócios, e no da PLR, à forma de distribuição dos 60% variáveis e a remuneração diferente dos gerentes executivos.

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