O governador do DF, José Roberto Arruda (DEM), parece que não acerta mesmo quando se trata de indicar diretores para o BRB. Indicou agora para a Diretoria Financeira (Dirfi) o sr. Ricardo Vieira, cujo nome está sob avaliação do Banco Central. Como o Banco Central só se pronuncia negativamente quando há sentença condenatória contra qualquer indicado para assumir posto em direção de bancos, é provável que homologará o nome do referido senhor. Ocorre que contra ele pesam inúmeras dúvidas sobre sua capacidade, e também idoneidade.
O sr. Ricardo Vieira, funcionário de carreira do Banco do Brasil, conforme informações preliminares obtidas pelo Sindicato, parece ser especialista em detonar empresas, tal como ocorrido com a empresa Max Blue, espécie de joint venture (associação de empresas não definitiva e com fins lucrativos) com o Deustche Bank voltada a captar e assessorar grandes clientes.
Ricardo Vieira, como representante do BB na referida empresa, não demonstrou capacidade de gestão, pois a referida empresa encerrou suas atividades e acarretou um prejuízo de mais de R$ 400 milhões ao BB. Não bastasse isto, o mesmo senhor foi posteriormente alocado na empresa BB Turismo, do grupo Banco do Brasil, com a promessa de reverter a situação deficitária desta. Passou por lá, e não mostrou serviço, pois a referida empresa continua com resultados medíocres. Pesa ainda contra ele a pecha de ser autoritário, e péssimo no trato com subordinados e colegas de trabalho, um constante assediador moral.
Percebe-se que este senhor não apresenta o perfil para assumir posto tão relevante no BRB. Para o bem do banco, cujo futuro está incerto, e que tem sido vítima do descaso do governador, isto é ruim. Cabe a Arruda ter uma postura de respeito ao BRB, aos seus clientes e funcionários, e indicar para o banco pessoas que efetivamente demonstrem capacidade e possam contribuir para as soluções necessárias a um bom desfecho quanto ao futuro do BRB, afirma Antonio Eustáquio, secretário de Imprensa do Sindicato e funcionário do BRB.
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