A cidade do Guará foi palco neste dia 23 de junho de um novo desentendimento sobre o acesso de servidores da área de segurança armados nas dependências de agências bancárias. O problema aconteceu no Banco do Brasil da QE 40, no Guará II, quando um técnico penitenciário quis entrar armado na agência e foi impedido pelo vigilante e o gerente. Por causa do mal entendido todos foram encaminhados por um policial civil a prestar esclarecimentos na 4ª Delegacia de Polícia.
Nesse caso há um impasse entre os agentes penitenciários, técnicos penitenciários, bancários e vigilantes. Existem controvérsias entre as portarias e leis, já que não está bem definido se esses servidores podem entrar armados quando não estão em serviço. “Pedimos a unificação do entendimento entre essas portarias e normas. Apesar do técnico penitenciário ter se identificado, a orientação é que ele não entre armado quando não estiver a serviço. O vigilante e o gerente estavam cumprindo o ordenamento jurídico”, afirma Florismar Vilarindo, secretário do Sindicato dos Vigilantes do DF. “Queremos esclarecer essa situação para que não ocorram problemas assim”, completa Raimundo Dantas, diretor do Sindicato.
O diretor do Sindicato comenta ainda que o desentendimento com técnico penitenciário foi bem diferente do abuso de autoridade que ocorreu no início do mês na agência do Itaú, já que ele se identificou sem resistência ao vigilante. Raimundo Dantas afirma que essa questão de segurança bancária tem que ser discutida e resolvida definitivamente pelos órgãos competentes porque os vigilantes e bancários ficam em um impasse na hora de deixar os funcionários armados entrarem nas agências.
Copyright © 2025 Bancários-DF. Todos os direitos reservados