Banco do Brasil

23 de Novembro de 2010 às 14:40

Nova negociação sobre o superávit da Previ nesta quarta 24

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A destinação do superávit da Caixa de Previdência dos Funcionários do Banco do Brasil (Previ) aos associados do Plano 1 volta a ser tema de mais uma negociação entre os representantes dos participantes da ativa e aposentados do fundo de pensão e a direção do BB. A nova reunião, que será realizada nesta quarta-feira (24), em Brasília, é uma continuação do encontro ocorrido no dia 11, quando o funcionalismo apresentou uma série de reivindicações para a incorporação permanente dos benefícios especiais negociados e implantados em 2007: o benefício especial de remuneração e o benefício especial de proporcionalidade.

Confira, abaixo, a proposta apresentada pelo patrocinador (Banco do Brasil) na negociação do último dia 11:

1. Pagamento de valor correspondente a 20% dos benefícios por um período de até seis anos, sem caráter permanente e sem a garantia de patamar mínimo - o percentual seria pago mensalmente a aposentados e pensionistas e para os associados da ativa quando estes se aposentarem.

2. Continuidade da suspensão de contribuições por três anos.

3. Incorporação dos benefícios especiais de remuneração e proporcionalidade como benefícios permanentes do plano.

4. O banco não aceita, neste momento, o fim do voto de minerva.

5. O banco não aceita a instituição de benefício de 360/360 do salário real de benefício para todos os associados, independente do tempo de contribuição à Previ na ativa.

6. As demais propostas apresentadas pelas entidades não foram acatadas pelo banco neste momento.

7. O banco aceita o acordo desde que utilize a metade da reserva especial do Plano 1.

Apesar de reconhecerem que houve avanços na proposta e que o banco tenha acatado algumas importantes reivindicações, os representantes do funcionalismo afirmaram que a proposta é insuficiente e que outros avanços serão necessários. Reforçam seu entendimento de que a maior parte da reserva especial deve ser destinada à melhoria de benefícios para os associados e protestaram contra a resistência do banco em não acabar com o voto de minerva, em não acatar a proposta de implantar o benefício 360/360 para todos e em não concordar com um valor mínimo para o reajuste dos benefícios. As entidades insistem que deve haver avanços na reunião desta quarta-feira, pelo menos nestes três pontos, para que se viabilize um acordo.

"Os recursos disponíveis na reserva especial devem ser destinados para garantir benefícios igualitários a todos os que contribuíram no Plano 1 da Previ, que é superavitário", destaca Mirian Fochi, conselheira deliberativa eleita da Previ e diretora da Secretaria de Assuntos Jurídicos da Contraf-CUT.

Da Redação

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