Passados 30 anos de uma grande tortura pela qual passaram funcionários do BB, nos vemos novamente diante da volta de métodos perniciosos para “enxugar” despesas.

Quem trabalhou no BB no período de 1995 a 2002 viveu intensamente um período de horror que levou à destruição de famílias e projetos profissionais, com o uso dos fantasmas das demissões, transferências arbitrárias, perseguições, entre outras atrocidades.

Tudo isso se deu sob o pretexto da adesão “voluntária”, do “fechamento de agências” e da “inovação tecnológica”. A mesma falácia de agora.

Nesse mesmo período de ruptura com o seu quadro funcional (mudança de cultura), também houve uma ruptura com a sociedade brasileira (mudança de missão), sob o discurso de redução de custos e melhoria de resultados. Naquele momento, no governo FHC, o banco deixou a missão de “promover o desenvolvimento do país” e adotou o “espírito” de empresa privada voltada para o lucro e a competição.

A direção atual do BB, cujo farol é o Itaú, só pensa em engordar seus acionistas famintos por dividendos, sugando dinheiro da economia.

Resistiremos e lutaremos de todas as formas para impedir essas desestruturações que minam a relação entre funcionários e banco!

Da Redação