Terminou sem nenhum avanço a primeira rodada de negociação para se buscar uma proposta que solucione o impasse na Cassi após a rejeição do acordo sobre a reestruturação da Caixa de Assistência, na consulta concluída em segundo turno no início de junho. Na reunião com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e com os conselheiros deliberativos eleitos da Cassi, realizada nesta quarta-feira 20, o Banco do Brasil afirmou que não fará nenhum incremento financeiro e que não concordará com qualquer alteração no estatuto que implique em aumento de custo para a empresa.
 
“É um absurdo total a postura do BB nesta primeira negociação após a não aprovação da proposta da Cassi. O não atingimento do quórum se deu por culpa única e exclusiva da empresa, que lançou um pacote que causou incerteza no funcionalismo. A nossa Caixa de Assistência precisa de soluções urgentes, mas o banco tenta empurrar a responsabilidade para a direção da Cassi e para o corpo funcional”, critica Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa dos Funcionários.

Como os associados rejeitaram as mudanças estatutárias nas duas votações de maio e junho, o Sindicato só aceitará a realização de uma nova consulta com o corpo social da Cassi se o BB melhorar a proposta.
 
Nova rodada de negociação ficou marcada para o dia 27, quando os membros da Comissão vão levar propostas para resolver as pendências da Cassi.