Atos e paralisações em todo país e no DF no dia nacional de mobilização contra a desestruturação e desmonte do BB ganham destaque na imprensa e incomodam o Banco do Brasil, que, na tarde desta quarta-feira, 10, acatando solicitação do Comando Nacional dos Bancários, sentou-se à mesa de negociação.
“Reforçamos ainda mais nossa estratégia de mobilização e pressão sobre o BB no dia de hoje”, destaca o presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, Kleytton Morais.
Morais explica que as atividades tiveram início na madrugada desta quarta. Já às 4h30 da manhã, a diretoria e funcionários do Sindicato dos Bancários, militantes de base, com apoio dos vigilantes, ecetistas, rodoviários, comerciários, trabalhadores da limpeza urbana e bombeiros civis estavam tomando as galerias dos edifícios Sede I, Sede III e 515 norte.
Com a pressão e participação dos colegas que aderiram de forma espontânea, conseguimos abrir negociações com o Banco do Brasil no dia de hoje. “Desde o início, em 11 de janeiro, data da publicação da desestruturação, o BB havia informado ao movimento sindical que não negociaria a reestruturação por tratá-la enquanto poder diretivo da empresa. A unidade e força da nossa mobilização de caráter nacional alterou o posicionamento do BB, possibilitando abertura da mesa de negociação nesta quarta-feira”, destaca Marianna Coelho, diretora de assuntos jurídicos do Sindicato e representante da CEBB.
Comando Nacional considera proposta do BB pífia e aponta novo calendário de mobilização e luta:
O Banco do Brasil apresentou ao Comando Nacional proposta de prorrogar a desgratificação dos caixas para o dia 9 de abril - considerou manutenção da gratificação por três meses, incluindo janeiro, e considerou mais um mês de prioridade para acionamento da gratificação de caixa.
O banco exigiu ainda, para tanto, que fossem retiradas todas as ações contra o fechamento de agências e também aquelas relativas a desgratificação dos caixas.
“Este posicionamento do BB é intransigente e não ajuda de forma alguma numa composição negocial. À pauta apresentada por nós do Comando Nacional a direção do banco aponta proposta muito aquém das reivindicações”, diz Kleytton Morais.
Pauta apresentada pelo Comando Nacional dos Bancários:
• Garantia de não desgratificação dos caixas por 120 dias;
• Incorporação administrativa das gratificações e funções dos exercentes por 10 anos ou mais;
• transparência e respeito às concorrências por recolocação dos excessos por laterialidade ou descenso;
• reclassificação e abono dos dias de paralisação;
• garantia de manutenção das operações do BB em municípios ou regiões em que o banco anunciou fechamento de agências.
O Comando Nacional dos Bancários, diante da postura intransigente do BB, responde com mais luta e mobilização.
A seguir, veja a proposta de calendário de mobilização e luta para o próximo período:
Participe. Essa luta é de todos nós!
Da redação
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