Banco do Brasil

23 de Fevereiro de 2017 às 11:36

Negociação com BB conquista manutenção da gratificação de caixa por 4 meses

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Durante nova negociação entre a Comissão de Empresa dos Funcionários do BB e a direção do banco, realizada nesta quarta-feira (22), em Brasília, os bancários que foram descomissionados em 31 de janeiro conquistaram a manutenção da gratificação da função de caixa.

Os descomissionamentos ocorridos no final de janeiro, devido ao processo de reestruturação, serão revertidos e a gratifica  ção de caixa será mantida até 31 de maio. Os funcionários realocados após 1º de fevereiro terão compensados os dias que ficaram sem a comissão de caixa.

Para Rafael Zanon, secretário de Imprensa do Sindicato e representante da Federação do Centro Norte na Comissão de Empresa, “os sindicatos continuam na luta para que ninguém tenha prejuízo no processo de reestruturação. A manutenção da gratificação dos caixas prejudicados é fundamental neste sentido".

A direção do banco ratificou a proposta divulgada na semana passada de não exigir jornada de 8 horas para os funcionários que estão em Vantagem de Caráter Pessoal (VCP) como escriturários ou em cargos com jornada de 6 horas. Outra proposta do banco às demandas encaminhadas pelos sindicatos é a ampliação do programa de readequação de endividamento para que funcionários que perderam renda com descomissionamento ou descenso possam ajustar suas dívidas à nova realidade financeira.

Apresentação de dados

O banco apresentou mais dados sobre o número de funcionários em VCP como escriturário, bem como a quantidade de vagas e realocações de caixas. Os representantes dos trabalhadores solicitaram ao banco um mapa regional com o número de funcionários em VCP realocados em função e salário inferiores.

CCV

A Comissão dos Funcionários também solicitou que o BB apresente os parâmetros dos cálculos utilizados pela empresa para definir os valores por ofertados na Comissão de Conciliação Voluntária (CCV), uma vez que os valores são diferentes entre os funcionários que exerceram a mesma função. O BB vai estudar a solicitação dos sindicatos.

Redução de quadros piora as condições de trabalho e preocupa

A Comissão de Empresa apresentou à direção do banco uma preocupação com os locais onde houve redução no quadro de funcionário, mas teve absorção de serviços oriundos de agências que foram desativadas. Os funcionários reclamam que a redução na dotação das agências foi feita antes da migração dos serviços, o que tem causado sobrecarga de trabalho e prejudicado o atendimento aos clientes.

Há uma preocupação, ainda, com o atendimento da Gepes que teve redução de funcionários e a centralização de serviços na Gepes Brasília sem aumento no quadro.

Preocupação com adoecimento

A redução de quadros com aumento da carga de trabalho, os descomissionamentos e a redução salarial tem provocado um número maior de afastamentos por licença saúde em vários locais.

A Comissão de Empresa solicitou ao banco relatório com o número de afastamentos, com o objetivo de discutir mais profundamente o adoecimento de bancárias e bancários e uma forma de reduzir esse problema.

Escritórios digitais

Foi cobrado do banco o cuidado com a ambiência e a ergonomia nos escritórios digitais. Algumas situações já foram detectadas pelo banco, mas ainda não foram melhoradas, como, por exemplo, a falta de divisórias entre as bancadas, o excessivo número de funcionários em cada sala e a demora na chegada de materiais ergonômicos solicitados. Os sindicatos cobraram mais uma vez do banco o cronograma de instalação dos escritórios digitais.

Foi solicitada uma solução para os comissionamentos dos Gerentes de Atendimento de Fluxo nas agências Estilo. Muitos ainda não foram nomeados porque teriam que voltar ao módulo básico da função com redução de salário.

Radar da Gerência Média

Os sindicatos comunicaram ao banco que foram pegos de surpresa com a divulgação do Radar da Gerência Média, uma vez que havia o compromisso da empresa em apresentar o programa aos sindicatos, assim como fez com o programa Radar do Gestor, em mesa específica sobre o assunto.

Foi cobrado do BB uma mesa para a apresentação do programa, uma vez que pode impactar a avaliação funcional e até o descomissionamento de funcionários. O banco se comprometeu a marcar uma mesa para os próximos dias.

Economus

Os representantes dos bancários também cobraram do banco uma reunião para discutir os problemas no plano de equacionamento divulgado pelo Economus, sem negociação com as entidades sindicais. Os sindicatos denunciam que os cálculos apresentados por aquela entidade estão destoando sobremaneira de outros planos de previdência, inclusive sobre a adoção de cálculos atuariais fora do padrão.

Liberação do TAO e ascensão entre grupos de funções

A direção do banco informou que muitas vagas já estão com problemas por falta de concorrência, dificultando o processo de nomeação. Por este motivo, estão sendo estudadas medidas para liberar as nomeações em vários níveis, mas que serão comunicadas primeiramente aos sindicatos antes da divulgação.

Negativas

O BB adiantou que não vai tomar nenhuma medida para adotar administrativamente os efeitos da Súmula 372 do Tribunal Superior do Trabalho (TST), tema que foi abordado na audiência com o Ministério Público. Foi negada também a intenção de implantar VCP permanente aos funcionários não realocados.

Da Redação, com informações da Contraf-CUT

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