Banco do Brasil

7 de Maio de 2007 às 11:56

Na contramão, BB reproduz bancos privados

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“A postura da atual direção do Banco do Brasil é claramente contrária ao foco principal das empresas públicas, que têm norteado sua atuação pela participação efetiva no novo processo de desenvolvimento que o governo tem implementado com o PAC e outras medidas”, afirmam o Sindicato e a Contraf/CUT nos ofícios entregues sexta-feira aos ministros Guido Mantega, Paulo Bernardo e Carlos Lupi. “A Caixa Econômica Federal, por exemplo, firmou um acordo com o Ministério Público do Trabalho
para substituição dos terceirizados por pessoal concursado.”


O diretor do Sindicato Rodrigo Britto (ao centro), durante audiência no Ministério do Trabalho e Emprego

“A postura da atual direção do Banco do Brasil é claramente contrária ao foco principal das empresas públicas, que têm norteado sua atuação pela participação efetiva no novo processo de desenvolvimento que o governo tem implementado com o PAC e outras medidas”, afirmam o Sindicato e a Contraf/CUT nos ofícios entregues sexta-feira aos ministros Guido Mantega, Paulo Bernardo e Carlos Lupi. “A Caixa Econômica Federal, por exemplo, firmou um acordo com o Ministério Público do Trabalho para substituição dos terceirizados por pessoal concursado.”

Ao ministro Lupi e à Procuradora Geral do Ministério Público do Trabalho, Sandra Lia Simon, o Sindicato e a Contraf também denunciaram o BB na sexta-feira “por intermediação ilegal de mão-de-obra”, alertando que a reestruturação anunciada pelo banco intensificará essa prática, o que “constitui um flagrante ato de infração da legislação trabalhista vigente”. 

Denúncia semelhante foi apresentada pelo Sindicato e pela Contraf/CUT na quinta-feira 3 de maio à secretária nacional de Inspeção do Trabalho, Ruth Beatriz de Vasconcelos Vilela, como parte da estratégia nacional de combate às terceirizações de mão-de-obra e de serviços no sistema financeiro.

Ao receber o ofício-denúncia, a secretária Ruth Vilela manifestou surpresa com o processo de terceirização no BB, que vai na contra-mão das demais empresas públicas, que vêm reduzindo a utilização de empresas terceirizadas.

Os sindicatos filiados à Contraf/CUT fazem manifestações com paralisações hoje em todo o país. Em Brasília haverá ato de protesto nos edifícios Sede I e Sede III e paralisações de várias agências. Também hoje o Sindicato e a Confederação publicam anúncio no Correio Braziliense para denunciar a direção do BB e pedir ao governo federal que aja com rapidez para impedir “que seus subordinados apliquem medidas iguais às de governos passados, que tiveram resultados desastrosos para a empresa e para o funcionalismo”.

“Vamos resistir com todas as nossas forças”, avisa Jacy Afonso, presidente do Sindicato. “O pacote da direção do banco é inadmissível. Além de precarizar as relações de trabalho, como no governo passado, foi imposto e forma autoritária, sorrateiramente, sem nenhuma discussão com o funcionalismo e com suas entidades representativas, o que também é uma prática da era FHC.”

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