
Com  o Plenário da Câmara dos Deputados lotado, bancárias e bancários do  Banco do Brasil fizeram ecoar o grito em defesa do BB enquanto banco  público. A sessão solene, realizada nesta quinta-feira (22), foi  promovida pela deputada federal Erika Kokay (PT-DF)  e o deputado Pompeo de Mattos (PDT-RS) para o lançamento da campanha #NãoMexenoMeuBB.
Uma iniciativa da Associação Nacional dos Funcionários do Banco do  Brasil (ANABB), a campanha nas redes sociais e na mídia tradicional tem  como objetivo alertar a sociedade para a intenção do governo Bolsonaro  de desmontar o banco a partir da venda de  subsidiárias e ativos estratégicos. 
O Sindicato e diversas entidades que representam o funcionalismo do  BB apoiam o projeto e participaram do evento de lançamento. Dirigentes do Sindicato levaram faixas e distribuíram panfletos marcando o Dia  Nacional de Luta em defesa da Cassi. 
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Funcionários do banco de vários estados vieram a Brasília para  participar da sessão na Câmara e, cientes da importância do BB para o  desenvolvimento social e econômico do país, aplaudiram as falas de  desaprovação às ameaças privatistas.
O presidente do Sindicato, Kleytton Morais, compôs a mesa do  Plenário e, em fala na tribuna, frisou que os trabalhadores do BB sempre  atuaram em defesa do banco e que, diante das medidas apresentadas pelo  governo de Bolsonaro, a luta só aumentou. 
"Não vamos parar de denunciar as tentativas do Executivo de  desmantelar o patrimônio do povo brasileiro. Hoje, Dia Nacional de Luta,  poderíamos estar nesta Casa fazendo um ato em homenagem ao Banco do  Brasil e agradecendo pela pujança desta instituição  para os brasileiros e brasileiras. No entanto, reconhecendo todas as  potencialidades do banco, abrimos um diálogo com a sociedade em geral  para pedir que não deixem mexer no nosso BB", destacou Kleytton, que é  bancário da instituição.
Empregada da Caixa, Erika Kokay defendeu os bancos públicos e o  papel fundamental que eles cumprem na oferta de crédito produtivo, no  desenvolvimento econômico e social do Brasil.
“O BB, assim como a Caixa, disputam mercado e com primazia, contam  com trabalhadores comprometidos e com capacidade técnica. Aliás, o  bancário transforma seu trabalho em alimento, em edição, esporte, em  soberania nacional, por isso é tão atacado por este  governo", disse a parlamentar, que já presidiu o Sindicato por duas  gestões. "Quem não ama esse banco, não tem apreço pelo Brasil",  completou. 
Dirigentes do Sindicato, da Federação dos Bancários do Centro Norte (Fetec-CUT/CN), da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo  Financeiro (Contraf-CUT) e de outras entidades representativas de  bancários participaram do evento.
Joanna Alves
Do Seeb Brasília
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