O Sindicato repudia a forma unilateral e autoritária com que a direção do Banco do Brasil preparou mais um pacote de medidas a ser divulgado na próxima semana. Segundo correspondência oficial da diretoria do BB, o pacote envolve a classificação de agências, um novo modelo de relacionamento das agências da Rede Varejo e o suporte operacional do banco.
Essa prática autoritária da direção do BB repete os métodos dos governos passados e não se coaduna com o discurso de representantes nomeados por um governo que se propõe democrático e popular.
Desde janeiro o Sindicato vem procurando a direção do banco para discutir as condições de trabalho nas agências e o modelo de reclassificação. Em março, como foi amplamente divulgado, o Sindicato se reuniu com o diretor de Distribuição, Milton Luciano, reafirmando a necessidade de abertura de negociação sobre o tema.
Nesta terça-feira 2 de maio, a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) recebeu ofício da Dires convidando a entidade para as apresentações sobre aqueles três temas na próxima segunda-feira.
A Contraf/CUT respondeu de pronto à direção do banco, declinando do convite, pelas seguintes razões:
Não aceitaremos a imposição de pacotes por parte de uma diretoria que há quatro anos tergiversa e não discute com seriedade os temas verdadeiramente importantes para o funcionalismo, como o PCC/PCS, a jornada de 6 horas, a isonomia de direitos e o retorno do anuênio.
Exigimos que o banco reveja sua postura e abra processo de negociação imediatamente de todos os assuntos de interesse do funcionalismo.
A diretoria do Sindicato dos Bancários de Brasília
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