Representantes dos empregados da Caixa debateram, na quarta-feira (4), as condições de trabalho dos avaliadores de penhor a partir de um estudo, feito com base em questionários respondidos pelos trabalhadores em todo o país. O encontro foi realizado na sede da Federação dos Bancários do Rio de Janeiro e Espírito Santo (Fetraf RJ/ES), no Rio de Janeiro, e contou com a participação da Comissão Executiva dos Empregados (CEE/Caixa).
O relatório alerta que a prática do dia a dia operando caixa, atendendo clientes e realizando outras tarefas, limita ou impede o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPIs), que também é ineficaz para proteger contra substâncias ácidas. O documento traz, ainda, relatos sobre os equipamentos coletivos e outras evidências que demonstram a persistência de ambientes nocivos e insalubres.
A partir da investigação, ficou detectado que as condições justificam a necessidade de classificação desses agravos, definição de uma política específica para o setor e o pagamento do adicional de insalubridade.
De acordo com o diretor do Sindicato, José Herculano (Bala), o Sindicato e demais entidades que representam os trabalhadores estão atentos às condições de trabalho de todos os bancários. Em hipótese alguma é tolerável condições de insalubridade no local de trabalho. Por isso, denuncie.
A Caixa decidiu suspender em definitivo, em julho do ano passado, o pagamento do adicional, alegando que laudos técnicos feitos por empresas contratadas pelo banco atestam que os locais de trabalho dos avaliadores não são mais insalubres. A resistência dos trabalhadores aliada a negociação vem assegurando a manutenção do adicional.
Da Redação com informações da Contraf-CUT
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