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11 de Dezembro de 2014 às 15:02

Ministro Luís Barroso, do STF, pode abrir revisão da lei de Anistia

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A apresentação do relatório da Comissão Nacional da Verdade, que responsabiliza 377 agentes do Estado por abusos contra os direitos humanos, cometidos durante a ditadura militar, no Brasil, pode levar à revisão da Lei da Anistia, que foi sancionada em 1979 e anistiou integrantes da repressão assim como guerrilheiros.

Essa discussão pode ser aberta, no Supremo Tribunal Federal, pelo ministro Luis Roberto Barroso, que menciona ainda uma decisão da Corte Interamericana de Direitos Humanos, que obriga o Brasil a investigar e punir crimes da ditadura. É uma decisão posterior a outra, do STF, que validou a Lei de Anistia.

"O que é preciso saber é se lei da Anistia é compatível com a Constituição e qual a posição que deve prevalecer. Esta situação de haver decisão da Corte Interamericana posterior à decisão do supremo e em sentido divergente é uma situação inusitada", afirmou. Sua posição é questionada por outro ministro do STF, Marco Aurélio Mella, que condena qualquer revisionsmo. "Precisamos colocar na cabeça que anistia é esquecimento, virada de página, perdão em seu sentido maior, e para os dois lados", afirmou.

Fonte: Brasil 247

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