Banco do Brasil

10 de Maio de 2007 às 15:32

Ministério do Trabalho convoca BB para discutir efeitos do pacote

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O ministro do Trabalho e do Emprego, Carlos Lupi, convocou o Banco do Brasil para uma audiência de negociação na próxima segunda-feira 14 com a CUT Nacional, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e com a Comissão de Empresa, para discutir os efeitos do pacote baixado pela direção do BB sobre o nível de emprego e a precarização do trabalho.

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  • À esq: Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa; Jacy Afonso, presidente do Sindicato; e Luiz Antônio de Medeiros, secretário de Relações do Trabalho, do MTE. À direita: Luiz Cláudio Marcolino, presidente do Sindicato dos Bancários de São Paulo; Vagner Freitas, presidente da Contraf, e Arthur Henrique, presidente da CUT. Ao centro, o ministro Carlos Lupi

    O ministro do Trabalho e do Emprego, Carlos Lupi, convocou o Banco do Brasil para uma audiência de negociação na próxima segunda-feira 14 com a CUT Nacional, com a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf/CUT) e com a Comissão de Empresa, para discutir os efeitos do pacote baixado pela direção do BB sobre o nível de emprego e a precarização do trabalho.

    O ministro tomou a decisão nesta quinta-feira 10, após receber a denúncia dos impactos negativos do pacote sobre o funcionalismo. A denúncia foi feita pelos presidentes da CUT (Artur Henrique da Silva Santos), da Contraf (Vagner Freitas), do Sindicato de Brasília (Jacy Afonsto) e do Sindicato de São Paulo (Luiz Cláudio Marcolino), além do coordenador da Comissão de Empresa, Marcel Barros.

    A reunião com o ministro do Trabalho foi solicitada pelo Sindicato e pela Contraf/CUT, depois que a direção do BB se negou a abrir negociações sobre as medidas de reestruturação anunciadas no dia 7, que provocarão demissões, fechamento de unidades e aumento da terceirização.

    “O Sindicato está buscando todos os espaços possíveis para impedir demissões, fechamento de unidades, descomissionamentos, redução de funções e terceirizações”, afirma o presidente Jacy Afonso. “É lamentável que seja necessária a interferência do ministro do Trabalho e Emprego para que haja negociação com a diretoria de um banco público.”

    Para o presidente da CUT Artur Henrique, a truculência da direção do Banco do Brasil fere o espírito público que deve nortear a instituição, representa ataque à organização dos trabalhadores e inspira-se no que há de mais nocivo na lógica de mercado que rege os demais bancos. “É desastroso. Quero crer que essa atitude não é predominante em todos os setores do governo, e por isso estamos pressionando para obter compromissos que alterem esse cenário. Porém, se a direção do BB não abrir diálogo, estaremos mobilizados. Não há dúvidas”, concluiu.

    Ministro surpreso com atitude do BB

    Os dirigentes sindicais relataram ao ministro a forma autoritária como a direção do BB, nomeada pelo governo Lula, baixou o pacote de reestruturação, sem dialogar com o funcionalismo e com suas entidades representativas — o que foge ao padrão estabelecido pelo governo nas medidas que têm tomada em todas as áreas, quando os atores envolvidos e a sociedade participam das discussões. Em seguida, pediram ao ministro a suspensão das medidas que prejudicarão os funcionários do BB.

    O ministro Carlos Lupi ficou surpreso com o comportamento da direção do Banco do Brasil e convocou a empresa para uma negociação no próprio Ministério, na terça-feira 15, às 10h.

    A CUT, a Contraf e o Sindicato também solicitaram audiência com os ministros da Fazenda (Guido Mantega) e do Planejamento (Paulo Bernardo) e denunciaram a intenção de demissões e de terceirizações no BB à Procuradoria Geral do Ministério Público do Trabalho.

    A Contraf-CUT está orientando os sindicatos a realizarem nos próximos dias assembléias, plenárias, paralisações e outras atividades para denunciar as medidas do banco. “O pacote tem como objetivo terceirização e demissão de funcionários, além de aumentar a pressão dentro das agencias, onde está havendo, dentre outras coisas, o sucateamento das comissões”, acusa Marcel Barros, coordenador da Comissão de Empresa.

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