Os bancários do Unibanco, que já sofrem diariamente com excesso de trabalho e com o assédio moral, ganharam recentemente mais um presente da direção do banco: as metas abusivas, que resultam em doenças como LER/Dort, depressão e síndrome do pânico.
Em diligência noturna, o Sindicato constatou que diversos funcionários do Unibanco estão trabalhando além da jornada habitual, que é de 8 horas. Foi verificado ainda que, alguns destes funcionários, não estão autorizados a registrar as horas extras no ponto eletrônico. Além disso, a quantidade de caixas é insuficiente para atender a atual demanda, o que sobrecarrega os bancários e prejudica o atendimento aos clientes.
Funcionários do banco denunciaram ao Sindicato que o estresse tem crescido nos locais de trabalho com a política de metas cada vez mais inatingíveis. A gente percebe no dia-a-dia, todo mundo está estressado e sobrecarregado de serviço, afirma um bancário que não quis se identificar.
As metas têm aumentado e o pior é que são poucos funcionários, menos do que precisa. Se a gente cuidasse só das vendas de produto seria melhor, mas temos que, além de bater as metas, resolver mil outras coisas, trabalho de balcão, tirar extrato, cobrar clientes que não pagam, a gente precisa de auxiliares para cuidar dessas coisas menores, afirma o diretor do Sindicato Washington Henrique da Silva.
Segundo outro bancário do Unibanco que também não quis se identificar , a pressão vem de cima pra baixo. É uma bola de neve, a pressão vem desde lá do alto e vai aumentando, até estourar na gente, desabafa.
Diretores do Sindicato comprovaram que a sobrecarga de trabalho e o agravamento das doenças ocupacionais são constantes em diversas agências do Distrito Federal.
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