

A Justiça do Trabalho acatou pedido de liminar do Sindicato e determinou ao Banco do Brasil a imediata reintegração de Maria Arivoneide Cerqueira de Moraes, diretora do Seec-AL e da Contraf-CUT. A dirigente sindical está sendo reintegrada ao banco com todos os seus direitos, que haviam sido suspensos desde abril.
A ação com pedido de liminar foi ajuizada através do escritório jurídico Fernandes e Associados, que mantém parceria com o Sindicato. O mérito da ação ainda será julgado, mas a previsão é de que a sentença seja mantida.
"Trata-se de uma vitória não só da companheira, que luta bravamente contra a injustiça praticada pelo banco, mas também do movimento sindical, que foi alvo direto da truculência do BB", disse hoje o presidente do Sindicato, Jairo França.
A diretora Arivoneide Moraes vinha sendo perseguida pelo banco desde que revelou publicamente, com prova documental, que havia vagas para a contratação dos concursados na empresa. Contrariado, o BB abriu inquérito administrativo e afastou a sindicalista em abril deste ano, suspendendo seu salário, gratificação, auxílio alimentação e todos os outros direitos. Como se não bastasse, entrou com ação na Justiça pedindo a sua demissão.
O Sindicato, a Contraf-CUT, movimentos sociais e ativistas de várias partes do mundo, além dos funcionários do BB em Alagoas e no país, prestaram solidariedade à companheira, repudiando ainda a prática antissindical do banco e exigindo a sua reintegração.
"Agradeço a todos que se uniram nesta luta. Nossa coragem, persistência e caráter estão vencendo o terror e a intimidação. Não vamos aceitar que os patrões nos impeçam de agir em defesa dos trabalhadores, que é prerrogativa das lideranças e do movimento sindical. Não vamos nos dobrar à truculência, nem aceitar procedimentos que não sejam transparentes e éticos, porque temos direitos assegurados que devem ser defendidos de maneira altiva e legal", disse Arivoneide Moraes.
Fonte: Seec-AL
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