A Jornada de Luta dos Funcionários do Santander pela valorização dos bancários e por um Programa de Participação nos Resultados (PPR) mais justo está a todo vapor nas unidades do banco em todo o país.  Em Brasília, os protestos atingirão todas as agências até o final desta sexta-feira (8).

A diretoria do Sindicato distribui aos funcionários o jornal  Sindical Santander explicando que as negociações para renovação do acordo aditivo chegaram a um impasse no final de dezembro, quando o banco apresentou uma proposta para o PPR insuficiente, de apenas R$ 1 mil.

"Estamos indo de agência em agência, mostrando que o Santander não atende nossas reivindicações nas negociações e estimulando a participação e a organização de todos como forma de pressionar o banco", afirma Rosane Alaby, diretora do Sindicato.

O banco propõe um acordo de dois anos, pagando apenas R$ 1 mil de PPR junto com a PLR em 2010 e outros R$ 1 mil corrigidos pelo reajuste dos bancários no ano que vem junto com a PLR em 2011. “Em contrapartida, planeja distribuir R$ 223,8 milhões em 2009 para os seus 26 diretores executivos, dando, em média, cerca de R$ 8,62 milhões para cada um, conforme aprovado em assembleia dos acionistas. Diante de tamanho desrespeito, a proposta de PPR foi rejeitada na própria mesa de negociações pelos dirigentes sindicais”, informa, indignada, Rosane.

Os protestos têm o objetivo de pressionar o Santander a retomar as negociações e apresentar uma proposta que valorize os bancários, aqueles que contribuíram efetivamente para os bons resultados do banco.

Além de apresentar proposta irrisória de PPR, o banco se nega a constituir um grupo de trabalho para organizar o processo eleitoral no HolandaPrevi e no Sanprev, mesmo com o compromisso assumido em julho na Secretaria de Previdência Complementar (SPC). Se recusa ainda a assinar um termo de compromisso para a manutenção do patrocínio ao HolandaPrevi e Bandeprev.

Plenária nacional

Na terça-feira, dia 12, às 10h, a Contraf-CUT realiza plenária nacional de dirigentes sindicais, em São Paulo, para ampliar o processo de mobilização e definir os próximos passos do movimento.