Desde 2003, quando a Fundação Itauclube decidiu fechar as portas do clube de Brasília, o Sindicato vem tentando negociar a reabertura do local. No início de agosto, o conselho curador da Fundação respondeu, por e-mail, que não há necessidade da reabertura do clube, sob a justificativa que o banco gastaria muito para a manutenção.
Isso não é verdade, pois mensalmente o Itaú gastaria algo em torno de R$ 5 mil a R$ 8 mil para a manutenção do local. O clube já conta com estrutura completa como piscina, quadras de futsal, futebol society e de vôlei, churrasqueiras, salão de festas e amplo esta-cionamento, contesta Roberto Alves, diretor do Sindicato e funcionário do Itaú.
O Sindicato ainda vai insistir na reabertura do clube, pois esse era o único local de lazer dos funcionários do Itaú. O banco, que explora seus funcionários com jornadas exaus-tivas e metas abusivas e alcança lucro recorde de R$ 4,016 bilhões no primeiro semestre de 2007 graças ao esforço dos bancários não pode negar o direito ao lazer de seus cola-boradores, critica Edmilson Lacerda, secretário de Administração e também funcionário do Itaú.
Criada há mais de 20 anos, a Fundação Itauclube de Brasília era o local onde os funcionários do banco e seus familiares pra-ticavam esportes e realizavam confraternizações. O alto custo de vida de Brasília não permite que os bancários se associem a outros clubes da cidade.
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