O lucro do Itaú atingiu R$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre, o resultado mais alto para um banco privado em pelo menos 20 anos, segundo dados da consultoria Economatica.
O lucro do Itaú atingiu R$ 1,9 bilhão no primeiro trimestre, o resultado mais alto para um banco privado em pelo menos 20 anos, segundo dados da consultoria Economatica.
Ontem, o Bradesco havia batido o recorde de lucro, entre bancos privados, em um primeiro trimestre, ao anunciar ganhos de R$ 1,7 bilhão no período. O resultado do Itaú, divulgado nesta terça-feira, passa a ser o novo recorde.
O novo recordista obteve um lucro 30% maior que o R$ 1,46 bilhão registrado no primeiro trimestre do ano passado. Assim como no Bradesco, no Itaú as operações de créditos deram um salto, em relação ao ano passado.
A carteira de crédito do Itaú totalizou R$ 101,1 bilhões, incluindo as operações de avais e fianças, o que representa uma alta de 40,3% sobre o ano passado.
O crédito à pessoa física aumentou 50,6%, para R$ 46,4 bilhões, e o crédito a empresas avançou 33,5%, somando R$ 49 bilhões.
Recorde após recorde
A consultoria Economatica efetuou o levantamento do lucro nos primeiros trimestres nos últimos 20 anos de todos os bancos de capital aberto brasileiro e verificou que o lucro informado pelo Bradesco ontem era o maior entre os bancos não-estatais.
O Itaú, segundo os números divulgados hoje, superou esse valor, mas não alcançou o recorde do Banco do Brasil, de R$ 2,4 bilhões no primeiro trimestre do ano passado. O BB ainda não divulgou o balanço dos três primeiros meses deste ano.
Bradesco
"O crescimento foi mais acentuado nas operações para pessoas jurídicas, especialmente nas linhas direcionadas para o giro dos negócios e operações no exterior, ao passo que, nos negócios envolvendo pessoas físicas, destacamos as carteiras de crédito de financiamento de veículos e crédito pessoal", disse o Bradesco em relatório.
O crédito à pessoa física cresceu R$ 5,910 bilhões, ou 16,5% sobre o primeiro trimestre de 2006. O financiamento de veículos avancou 16,15%, para R$ 16,84 bilhões, e o crédito pessoal subiu 15,2%, para R$ 10,78 bilhões. O crédito à pessoa jurídica expandiu-se em R$ 11,1 bilhões, ou 22,9%.
A carteira do banco, excluindo avais e fianças e valores a receber de cartões de crédito, somou R$ 101,5 bilhões no primeiro trimestre, alta de 20,2% contra igual período 2006. No total, a carteira somou R$ 122,4 bilhões, avanço de 25,1% na mesma comparação.
Em fevereiro, ao divulgar os resultados de 2006, o Bradesco previu um crescimento da carteira total de crédito de 20% a 25% neste ano.
UOL Economia
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