Os bancos, mais uma vez, mostram descaso em relação à sociedade. Não abrem mão de seus lucros bilionários e rejeitam propostas de combate ao coronavírus, assim ajudando na propagação da doença.
Em centros administrativos, funcionários são obrigados a comparecer ao trabalho. Como são locais com grande concentração de pessoas, o risco de propagação do coronavírus aumenta.
Embora nas agências bancárias do DF o atendimento ao público esteja suspenso por decreto governamental, os funcionários estão sendo obrigados a se apresentarem presencialmente, contrariando determinação das autoridades de saúde de permanecer em casa.
Como as metas de vendas de produtos e operações continuam a ser cobradas, alguns funcionários estão atendendo clientes nas agências e fazendo visitas, mesmo com o decreto proibindo.
A obrigatoriedade da presença leva também à utilização dos meios de transporte coletivos, aumentando o número de pessoas nos ônibus e metrô, locais de aglomeração e propagação do coronavírus.
O Sindicato dos Bancários de Brasília, em reunião com a Federação Nacional dos Bancos (Fenaban) nesta segunda-feira (23), reivindicou uma maior celeridade e efetividade por parte dos bancos na ampliação das medidas que contribuam para conter o avanço da pandemia.
"Suspensão do atendimento, fechamento dos centros administrativos e trabalho remoto são exemplos de atitudes que ajudarão na superação da crise”, observa o presidente do Sindicato, Kleytton Morais.
O dirigente sindical enfatiza que os bancos têm lucros bilionários e estão agindo de forma negligente nessa crise. “A ganância não pode ser mais importante que a vida de milhões de pessoas," pontua Kleytton.
Da Redação
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