
A tabela de cálculo do Imposto de Renda (IR) acumulou discrepância de 83,2%, considerando o período de 1996 a 2016, o que representa uma carga tributária maior para trabalhadores brasileiros. É o que aponta a nota técnica “Imposto de renda pessoa física - propostas para uma tributação mais justa”, elaborada pelo Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese).
O estudo, que defende uma cobrança de impostos mais justa para a população, destaca a importância da ampliação das faixas de alíquotas para reduzir a desigualdade entre os contribuintes. Hoje, são apenas cinco faixas de tributação, limitando uma cobrança maior àqueles que têm maior capacidade contributiva.
Segundo os dados do estudo, entre 1996 e 2016, corrigindo a partir do índice do IBGE, a defasagem acumulada é de 83,2% na tabela de cálculo do imposto de renda das pessoas físicas. Considerando apenas o período de 2011 a 2016, a discrepância acumulada na tabela chega a 18,67%, maior que a inflação do período.
A nota do Dieese traz ainda a previsão para as tabelas de cálculo do imposto de renda em 2017, com as correções referentes aos períodos de 1996 a 2016 e de 2003 a 2016.
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Joanna Alves
Colaboração para o Seeb Brasília
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