

Graças ao empenho do Sindicato e por determinação da Justiça, o assistente do Banco do Brasil Luciano Gonçalves Gomes foi reintegrado na sexta-feira (13) na agência do SIA. Em 2013, quando trabalhava na agência do Aeroporto, o bancário foi acusado injustamente de fraude milionária ao BB e demitido arbitrariamente por justa causa, além de ser preso por quatro dias.
Em março, uma ação trabalhista movida pela assessoria jurídica do Sindicato requereu a reintegração do empregado e o pagamento das parcelas vencidas. O juiz acatou os pedidos sob o argumento de que as provas do processo administrativo demonstram que o bancário não realizou qualquer ato ilícito ou foi negligente em suas funções.
O secretário de Assuntos Jurídicos do Sindicato, Wescly Queiroz, comemora a reparação “de uma grande injustiça”. Segundo ele, o Banco do Brasil estava reticente em cumprir a decisão judicial. “Mas, finalmente, o assistente, que amargou três anos de sofrimentos, pôde voltar ao trabalho de cabeça erguida”, observa o dirigente sindical.
Aliviado e feliz ao assinar o termo de reintegração, Luciano Gomes recordou as dores e lutas que enfrentou nesses três anos e agradeceu “o trabalho desenvolvido com afinco pela equipe de advogados da LBS, que assessora o Sindicato, e, em especial, o secretário de Assuntos Jurídicos, pela colaboração e suporte fundamentais em todos os momentos desse processo tão difícil para mim e para minha família”.
Entenda o caso
Em 2013, Luciano Gomes foi acusado, injustamente, pelo Banco do Brasil de facilitar empréstimo, aceitando cheques frios como garantia, gerando prejuízo milionário ao banco. No decorrer do processo administrativo, o trabalhador sofreu infarto, tendo como uma das razões a pressão exercida pelo BB.
Mesmo assim, a instituição, arbitrariamente, demitiu o empregado, denunciando-o à Polícia Civil. O assistente, após sua demissão, ficou preso temporariamente por quatro dias.
Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília
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