Banco BRB

14 de Agosto de 2013 às 21:07

Informática do BRB volta a prejudicar bancários e clientes; Sindicato cobra solução

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A Informática do BRB voltou a se tornar um calo dolorido na vida dos funcionários e dos clientes da instituição financeira. Na segunda-feira (12), o funcionamento dos caixas e postos de conveniência foi sofrível, fazendo com que os bancários trabalhassem em diversas unidades até as 22h. E o pior: teve agência que sequer providenciou lanche para os bancários.

Na terça (13), novos transtornos dificultaram a vida dos bancários, especialmente nos terminais de autoatendimento. O sistema GCR e os caixas também registraram problemas.

Nesta quarta (14), quando parecia que tudo estava normal, mais uma vez o sistema oscilante causou transtornos em diversas agências do banco.

“Temos assistido a uma sequência de graves problemas que dificultam a vida dos trabalhadores e clientes, contribuindo sobremaneira para aumentar o nível de estresse. Não bastasse isso, ainda tem a cobrança por metas absurdas, mesmo com a precariedade do sistema do banco, que em nada tem contribuído para seu alcance”, criticou o diretor do Sindicato Antonio Eustáquio, que também é bancário do BRB.

Portabilidade

As dificuldades do BRB têm, inclusive, contribuído para elevar a portabilidade, pois, em que pese o empenho do conjunto dos funcionários do banco, especialmente do atendimento e da gerência, o sistema trabalha contra, afugentando a clientela.

O mais grave disso é que o próprio comitê de crise criado pelo diretor de Informática não tem funcionado a contento, conforme relatos dos funcionários da área de Informática, demonstrando um certo descaso com os enormes problemas.

Os funcionários estão no limite com este conjunto de problemas, e mais uma vez o que se vê é a diretoria com o mesmo tipo de explicação: o banco passou muito tempo sem investimento, e agora temos de recuperar o tempo perdido. A diretoria tem utilizado esta desculpa desde o início do governo Agnelo

No início de 2011, a diretoria do BRB afirmou que em dois anos, com os investimentos que seriam feitos, já se veria a diferença. Ocorre que, desde janeiro de 2011, quando esta nova orientação tomou posse no banco, já se vão dois anos e sete meses e nada de concreto que aponte para uma solução, nem paliativa. A percepção que os funcionários do banco têm é de completo desalento, e descrédito de que esta diretoria fará algo para que se minimizem estes problemas.

Para completar o quadro, os funcionários se encontram em uma situação em que sequer informações têm da direção do banco. Aliás, esta é uma reclamação constante do Sindicato: a falta de comunicação com os funcionários, que quando se veem em uma situação como esta, ficam absolutamente desamparados, sem o que fazer e o que dizer aos clientes e usuários.

Por mais que haja boa vontade dos funcionários da área de Informática, pois estes se desdobram, mas parece que o que falta é eficiência na gestão para encontrar soluções definitivas para o setor.

“Desta forma, não há como potencializar o banco, pois um instrumento fundamental de atração e de fidelização de clientes é uma Informática que funcione a contento, o que não tem sido a realidade do BRB”, observou Eustáquio.

Da Redação

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