
Os problemas que a reestruturação causam não são novidade para trabalhadores e o Sindicato. A ação do Banco do Brasil de reestruturar setores para reduzir custos tem gerado transtornos aos bancários e prejuízos também para a empresa. No recente caso da Gerência de Reestruturação de Ativos Operacionais (Gerat), que também foi alvo de denúncias do Sindicato, houve aumento da inadimplência decorrente da sua reestruturação em 2013.
O movimento sindical protestou à época mostrando que a redução de quadros e a terceirização de serviços levam a uma piora na execução da atividade bancária.
Para suportar essa tendência de aumento de inadimplência, o BB aumentou em 22% o provisionamento para devedores duvidosos na última apresentação de resultados, como analisou o Informativo Bancário 1.349, de 13 de novembro deste ano.
Para tentar reverter os efeitos negativos da reestruturação da Gerat, o BB devolveu para as agências parte das cobranças que não foram efetivadas pelos terceirizados, fixando meta altíssima de cumprimento até o fim do ano.
As agências, que já não têm funcionários suficientes para cumprir as metas insustentáveis que estão sendo propostas pela diretoria, agora recebem mais um serviço.
Thaís Rohrer
Do Seeb Brasília
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