O HSBC aceitou suspender o processo de demissão em massa, que poderia chegar a mil funcionários. O compromisso foi obtido pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) em negociação realizada na terça-feira, 24, na sede do banco, em Curitiba. Sindicalistas de todo o país estiveram presentes. No total, foram 390 trabalhadores dispensados.

A conquista veio graças às manifestações e paralisações promovidas no Brasil inteiro contra as demissões. “Foi a maior mobilização de trabalhadores de banco privado nos últimos anos”, avalia Sérgio Siqueira, diretor da Contraf-CUT e funcionário do HSBC.

Além da suspensão do processo, o Banco também reafirmou que não irá demitir o pessoal do Centro de Serviços (RMO) e aceitou ampliar de 900 para 1.100 as bolsas educacionais.

Ficou acertada ainda uma negociação, em data a definir, para discutir especificamente o Plano de Cargos e Salários (PCS), devido às grandes injustiças existentes no banco – como funcionários com as mesmas funções, mas salários diferentes.

O Banco se comprometeu a rever o plano odontológico, definindo uma nova empresa, no máximo até o mês de setembro. Também estudará a instalação de ambulatórios nos centros administrativos, reivindicação antiga do movimento sindical.

Na quarta-feira da próxima semana, dia 2, uma nova reunião será realizada.

Contraf-CUT