Banco BRB

23 de Abril de 2013 às 16:34

Governo do Distrito Federal precisa abraçar o BRB

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Na contramão de suas promessas de campanha, o governador do Distrito Federal, Agnelo Queiroz, que em diversas ocasiões reitera seu apoio ao BRB público e de Brasília, eventualmente trabalha em direção que deixa a desejar o papel de alguém que efetivamente defende com ardor o que diz.

Recentemente, figurou em reportagem na imprensa solicitando aos empresários brasilienses que procurassem o Banco do Brasil em busca de recursos do Fundo Constitucional de Financiamento do Centro-Oeste (FCO). De forma até constrangedora ao status de um governador, ele aparece ao lado de uma superintendente do BB, quando, pelo cargo que ocupa, esperava-se que qualquer diálogo se desse com o presidente da instituição financeira.

Formalismos à parte, o que se percebe é que, em que pese o papel de o governador estimular o empresariado local a buscar linhas de financiamento do FCO, Agnelo deveria enfatizar o nome do BRB e estimular primeiramente os empresários que busquem o banco do governo do DF, até porque o BRB também dispõe de recursos do FCO. Deve também lutar arduamente para que o BRB seja o gestor do FDCO, outro fundo em fase de formatação.

Óbvio que sendo o operador do FCO, o BB tem muito mais dinheiro à disposição, mas o governador deveria primeiramente direcionar seus esforços para que os recursos ora disponíveis ao BRB fossem os prioritários nesta sua defesa junto aos empreendedores, por sua pujança e capacidade técnica de operacionalizar o FCO. Outro aspecto que se observa é que ele deveria, igualmente, aproveitar a ocasião para cobrar do BB uma destinação maior de recursos para o BRB, pois pelo que se sabe o BB não demonstra nenhum interesse nisso, até porque os recursos do FCO são um grande chamariz para a fidelização de clientela e potente multiplicador de relacionamento com clientes que os buscam.

O fato é que o governador perdeu uma importante oportunidade de divulgar o BRB e potencializar o pleito para mais recursos do FCO à disposição do banco, e involuntariamente fez campanha para o BB.


GDF ‘esquece’ o banco

Outra situação que demonstra pouco interesse do governo no BRB, ou no mínimo uma solene displicência, é o BRB estar praticamente fora dos grandes negócios propiciados pelas grandes obras, especialmente de infraestrutura, que estão contratadas ou em vias de contratação: construção do Estádio Nacional Mané Garrincha, obras de mobilidade urbana previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), entre outras.


São recursos da ordem de bilhões, e o BRB, pelo que se sabe, não figura entre as instituições que estão se beneficiando deste ambiente. Apenas para exemplificar, quem é responsável pelos seguros dos referidos empreendimentos? Não seria o caso de se negociar para que pelo menos parte disso fosse segurado por intermédio da Corretora BRB?

Esses são exemplos que demonstram veementemente que o GDF precisa abraçar o BRB para sair do discurso para a prática efetiva. Defender o BRB público e do DF passa necessariamente e primeiramente por criar ambientes que desenvolvam o banco, de forma que ele se torne cada vez mais lucrativo e se perenize pela sua capacidade que já foi por demais demonstrada, até pela excelência de seu corpo de funcionários.

 

Da Redação

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