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23 de Novembro de 2017 às 13:07

Globo é acusada de corrupção junto à Fifa

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Mais um escândalo envolvendo a TV Globo vem à tona. A emissora da família Marinho, que ostenta uma extensa lista de desserviços ao Brasil, desta vez foi acusada de ter pago propina para adquirir direitos de transmissão de campeonatos de futebol internacionais. Em testemunho, no dia 14 deste mês, no julgamento de José Maria Marin, ex-presidente da CBF, o executivo argentino Alejandro Burzaco, um dos principais delatores do caso Fifa, afirmou que o suborno foi feito entre 2012 e 2015.
 
Com um histórico de jornalismo tendencioso e manipulador, uma das principais polêmicas da Globo está relacionada ao apoio dado à  ditadura militar e à censura dos movimentos pró-democracia nos noticiários do canal, o que teria rendido benefício à emissora que, em 1984, fez uma cobertura omissa das Diretas Já. Pressionada, a própria Globo reconheceu, 49 anos depois, que o apoio ao golpe militar de 1964 e ao regime subsequente foi um “erro”.
 
Vale lembrar que, no final da década de 1980, a emissora novamente foi alvo de críticas devido à edição que promoveu do último debate entre os candidatos a presidente na eleição de 1989, o que teria favorecido Fernando Collor de Mello.
 
Contra a democracia
 
Na conspiração contra a democracia brasileira, a Globo, além de não fazer jornalismo, incita a população ao ódio, fomentando a intolerância e a violência, com o seu posicionamento golpista num grave momento de crise política do país, que culminou com a retirada ilegalmente da presidenta Dilma Rousseff do cargo eleito.
 
Sonegação fiscal
 
A Rede Globo também traz em seu currículo uma acusação de sonegação fiscal milionária. Relatório da Receita Federal comprova que a emissora montou um esquema internacional envolvendo diversas empresas para mascarar a compra dos direitos da Copa do Mundo de 2002. O objetivo principal seria burlar o pagamento de impostos que deveriam ser recolhidos à União pela compra dos direitos.
 
Democratização da mídia
 
Não há democracia genuína sem democratizar os meios de comunicação. Especialistas defendem que é necessário favorecer o surgimento efetivo de mais “vozes” na mídia a partir dos povos, para evitar que se substitua a atual “ditadura de informação dos grandes monopólios privados” por uma nova “ditadura de tecnocratas do Estado”.
 
Cada vez mais é necessário o entendimento e envolvimento da população na luta por regulamentação da comunicação. É preciso assegurar que as informações cheguem sem manipulação, de forma diversificada e plural.
 
Mariluce Fernandes
Do Seeb Brasília

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