Banco do Brasil

17 de Maio de 2010 às 19:56

Funcionários paralisam agência Central do BB contra desrespeito e desvalorização

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Os funcionários não aguentam mais afrontas da diretoria do BB, que segue descumprindo acordos e palavras dadas publicamente e arrastando outras negociações. Não há desculpa para tanta demora, já que o lucro do banco continua às mil maravilhas.  

O lucro líquido do primeiro trimestre atinge R$ 2,35 bilhões, com um crescimento de 41,2% no comparativo com igual período do ano passado. Enquanto isso, gestores, além de cobrarem metas abusivas que elevam a lucratividade e a sobrecarga de trabalho, são orientados a fazerem cortes e adequações orçamentárias que atingem até o cafezinho em algumas unidades.

 Outro exemplo perverso de suposta economia é a contratação pelo banco, após licitação, da empresa de segurança e vigilância Brasfort, que fez cortes de toda natureza, infringindo regras, reduzindo escalas de trabalho, contrariando súmulas do TST e do próprio edital de licitação do BB.    

Em protesto contra a postura intransigente e desrespeitosa do banco, os funcionários paralisam parcialmente a agência Central, no Sede I, nesta terça-feira, 18 de maio. As paralisações e manifestações acontecerão igualmente em todo o país durante esta semana, uma vez que os funcionários, o maior patrimônio da empresa, não são valorizados. 

 A novela para implantação do plano odontológico para os funcionários continua; uma situação que se arrasta desde a Campanha Salarial de 2008 dos bancários e até o momento ainda não foi resolvida. Vários prazos estabelecidos em acordo venceram. Nem mesmo foi cumprida a palavra dada pelo próprio presidente do banco, Aldemir Bendini, no batepapo na intranet com os funcionários, de que o plano odontológico estaria funcionando até 7 de maio passado. 

O prazo para finalização de proposta para o novo Plano de Carreira, Cargos e Salários (PCCS) e jornada de 6 horas (com pagamento da 7ª e 8ª horas extras) se aproxima. A data-limite é dia 30 de junho e até o momento nada foi apresentado para discussão. A categoria quer avanços com um debate para regras transparentes de ascensão, de comissionamentos e descomissionamentos, por exemplo.  Houve a promessa, não cumprida, para contratação emergencial em final março. Agora o banco apresenta promessa para julho.

O Sindicato dos Bancários entende que as contratações devem ser imediatas. Os funcionários também estão de olho no prazo para pleno funcionamento dos Serviços Especializados em Engenharia de Segurança e Medicina do Trabalho (Sesmt), que está previsto para 31 de agosto. O banco alega problemas em virtude da trava para concurso em ano eleitoral e avisa que promoverá uma implantação parcial, dando prioridade para o quadro de engenharia do trabalho.  

Os funcionários cobram agilidade na constituição dos comitês regionais de ética para apurar casos de assédio moral, que ocorrem apenas entre bancários. O Sindicato dos Bancários e o SindiServiços acabam de receber denúncias, por exemplo, de que estariam ocorrendo processos de assédio sobre terceirizados pela empresa GVB.
 

O prazo para os comitês também termina no dia 31 de agosto e o movimento sindical reivindica que representantes do funcionalismo sejam escolhidos em processo semelhante ao da eleição de Cipas para compor os novos órgãos.  

A intensificação da mobilização é uma demonstração de que a paciência dos funcionários está se esgotando e que o sinal está amarelo para a direção do BB.

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