Os funcionários do BB no Ceará retardaram, nesta segunda-feira 14, a abertura de diversas agências do banco, principalmente em Fortaleza. A paralização faz parte da mobilização contra o pacote anunciado pela direção do banco no dia 07/05.
Não aceitaremos política de terceirização numa instituição pública sob a égide do governo Lula, como não aceitamos quando o governo era comandado pelo famigerado FHC, conclamou o presidente do Sindicato, Marcos Saraiva.
O diretor Henrique Ellery alertou para a necessidade de união de todos os bancários do BB. Está posto o desafio para construirmos uma luta histórica dentro do BB. Hoje, o projeto atinge principalmente o NUCAC e a GEREL, mas futuramente, atingirá a todos os funcionários, disse.
No dia 07/5, os funcionários do BB foram surpreendidos com o pacote de reestruturação anunciado pelo banco que prevê, entre outras maldades, a previsão de terceirização de diversos serviços de suporte hoje executados pela GEREL e NUCAC, que deve levar à demissão de 3.900 funcionários. Além disso, existe o projeto de terceirização do PEE (Processamento Eletrônico de Envelopes), que pretende terceirizar todo o serviço do auto-atendimento, podendo levar a quase extinção do cargo de caixa executivo.
Isso nos leva a crer que o banco pretende mudar o seu perfil para comercial e mercadológico. Essas medidas estão na contra-mão do movimento defendido por todos de distribuição de renda e fortalecimento da agricultura familiar que tem como veículo o tipo de banco que desejamos como perfil do Banco do Brasil, preocupou-se o diretor do Sindicato, Clécio Morse.
Audiência pública
O Sindicato convoca todos os funcionários do BB a comparecerem à audiência pública, agendada pelo deputado estadual Nelson Martins, nesta segunda-feira (14/5), às 14h30, na Assembléia Legislativa.
Sindicato dos Bancários do Ceará / CUT-CE
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