Funcionários do Banco do Brasil vinculados à Plataforma de Suporte Operacional (PSO) estiveram reunidos na sede do Sindicato na quinta-feira 23 para avaliar os problemas que atingem seus locais de trabalho e apontar os caminhos para resolvê-los.
Mesmo depois de duas reuniões com a Diretoria de Operações (Dinop) do BB, os bancários sentiram poucas diferenças e confirmaram o descaso da direção com a situação das PSOs. Conforme deliberações do 23º Congresso dos Funcionários, realizado em junho, os sindicatos apresentaram na mesa de negociações com o banco o retorno da vinculação dos funcionários aos prefixos das dependências de origem, piso maior para os escriturários, carreira de mérito para os caixas com aumento das dotações, com o mínimo de 3 caixas por dependência e retorno das substituições, entre outras propostas.
Foram detectadas diversas irregularidades no cumprimento dos normativos, e deliberou-se pela criação de um informativo sobre os procedimentos que devem ser adotados nas rotinas de trabalho.
Entre os procedimentos estão:
• Os caixas não devem aceitar o cartão nível 3;
• A autorização remota (V22) para PABs deve ser da agência de relacionamento do cliente;
• Os caixas devem exigir ordem de serviço com alçadas para dias de pico;
• Utilizar a pausa dos 15 minutos para descanso;
• Exigir o intervalo de no mínimo de 1 hora para quem faz horas extras;
• Cobrar a transferência da verba QVT e utilizar o tempo para massagem;
• Cobrar uniformização dos procedimentos de recepção dos serviços dos correspondentes bancários;
• Os gerentes de serviços não devem atender clientes de forma alguma; o relacionamento é obrigação da agência;
• Os gerentes de serviço não podem quebrar as medidas de segurança, porque são responsáveis pelo numerário das dependências;
• Exigir substitutos dos caixas únicos de PABs e cobrar que o funcionamento dessas unidades ocorra entre 12h e 16h.
Da Redação
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