A dotação é insuficiente para atender à demanda da região e, por conta disso, as ameaças aos funcionários por clientes e usuários são constantes. A situação é tão crítica que até uma manifestação chegou a ser realizada pela própria clientela contra os problemas no atendimento. Assim é a realidade da agência do Banco do Brasil do Riacho Fundo, detectada pelo Sindicato durante reunião e vistoria feitas nesta quinta-feira, 11 de fevereiro.
A quantidade insuficiente de funcionários da agência preocupa o Sindicato. Está trazendo reflexos negativos para a qualidade do atendimento e para a saúde dos empregados. De um lado, a pouca mão de obra torna quase impossível o cumprimento dos 30 minutos determinados como limite pela lei das filas (Lei n.º 2.457 de 2000), para ficar apenas num exemplo. Do outro lado, a falta de condições de trabalho vem ocasionando adoecimento entre os bancários.
O Sindicato teme pela segurança física e emocional dos bancários e cobra do BB uma resposta rápida para os problemas. “A estratégia com relação às agências em cidades onde o crescimento populacional foi grande tem que ser modificada. Unidades como as de Riacho Fundo, Planaltina, Águas Claras, São Sebastião e Paranoá têm que ter seu espaço físico e dotação ampliados. O BB tem que cumprir seu papel social e estender seu atendimento para todas as classes sociais. Além disso, cidades-satélites como Recanto das Emas e Santa Maria têm também que contar com agências do BB”, propõe o diretor do Sindicato Rafael Zanon.
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