A recente reestruturação implantada unilateralmente pela direção do Banco do Brasil trouxe caos e desespero às dependências no país, onde milhares de bancários foram prejudicados com fechamentos de agências, descomissionamentos e transferências de base.
Por outro lado, as adesões ao Programa de Aposentadoria Incentivada no Banco do Brasil e as nomeações de colegas em outras dependências proporcionaram a abertura de dezenas de vagas em funções comissionadas no Centro de Operações de Brasília. Para acomodar os funcionários prejudicados com perda de função na reestruturação foi criado o TAO Especial, para priorização e nomeação em lateralidade dos funcionários excedentes.
Além das nomeações no TAO Especial (lateralidade), a gerência no Cenop iniciou, no meio de janeiro, comissionamentos também em ascensão interna.
A falta de transparência e de critérios nessas nomeações internas em ascensão vem causando insatisfação entre os trabalhadores do Centro, prejudicando o clima organizacional. Os bancários reclamam de ausência de processos seletivos, falta de isonomia e possível clientelismo.
Áreas inteiras do Cenop não tiveram nenhum funcionário comissionado em ascensão, enquanto outros setores foram contemplados com diversas nomeações. Essa distorção deixa latente a ausência de uma política interna que traga transparência e objetividade nas nomeações em ascensão, que são realizadas de acordo com a decisão subjetiva do gerente geral.
O Sindicato dos Bancários de Brasília defende a adoção de processos seletivos para o preenchimento das funções comissionadas com critérios transparentes e objetivos, eliminando o apadrinhamento, as retaliações e o clientelismo.
Da Redação
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