Em celebração ao mês da Consciência Negra, o Sindicato dos Bancários realiza no dia 18 de novembro, em parceria com o Sindicato dos Professores (Sinpro-DF), o evento político-cultural "Manifestações culturais negras: Luta e resistência de um povo". Com uma programação que envolve debates e apresentações culturais, a atividade será no Teatro dos Bancários, na EQS 314/315 (Asa Sul), a partir das 19h, com entrada gratuita.
Márcia Gilda, diretora do Sinpro, destaca que a data representa mais que uma celebração, é um momento de resistência e luta contra o racismo, com foco na construção de uma sociedade mais equitativa. Entre as atrações, a apresentação da peça teatral Corpo Fechado, dirigida por Valdeci Moreira, e o espetáculo SENUTSOC, da Companhia de Dança Corpus Entre Mundos.
O evento celebra o 20 de novembro, agora feriado nacional, como um dia de luta histórica e homenagem a Zumbi dos Palmares, símbolo da resistência negra no Brasil.
Conheça mais as atrações:
De Cuba para a Ruralzinha: protagonismo infantil e inclusão rendem livro infantil
Saltei em Cuba e vim parar na Ruralzinha é o livro produzido pela classe especial do professor Hélder da Silva, da Escola Classe Riacho Fundo. Tem como protagonistas as crianças e a inclusão, o resultado foi a elaboração uma obra infantil produzida pela classe especial do professor Hélder da Silva, da Escola Classe Riacho Fundo.
Peça teatral Corpo fechado
Dirigida pelo professor Valdeci Moreira, que é fundador, diretor e idealizador da Companhia de teatro “Semente”‘. A Companhia tem como missão prática a releitura de grandes obras literárias de autores brasileiros, dando corpo, voz e sentimento aos mais diversos personagens das mais maravilhosas cenas. A proposta é se contrapor à unilateralidade com que a história das pessoas e dos eventos que marcaram nossa formação enquanto povo é contada.
Para o diretor do Sinpro Carlos Fernandes, a apresentação teatral irá oportunizar a todos os agentes da educação do DF um olhar negro sobre a cultura brasileira. É preciso ser sempre antirracista!
Companhia de Dança Corpus entre mundos
A Companhia de Dança Corpus Entre Mundos apresentará o espetáculo SENUTSOC, que significa A gente se acostuma, mas não deveria, trecho do poema Eu sei mas não devia, de Marina Colasanti. É um despertar da potência individual e fortalecimento do coletivo, trazendo vida e ancestralidade à palavra no movimento Ubuntu: Eu sou o que nós somos.
Para a diretora do Sinpro Ana Cristina, a arte e a educação são armas poderosas para combater o racismo, o preconceito e a discriminação racial em defesa de direitos que garantam a dignidade, a equidade, o respeito e acima de tudo a vida. “Este 20 de novembro tem um simbolismo especial por ser o primeiro ano que temos esta data como um feriado nacional, uma reivindicação história do movimento negro e um reconhecimento de um dos nossos heróis negros deste país, Zumbi dos Palmares”, ressalta Ana Cristina.
Da Redação com Sinpro-DF
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