Banco do Brasil

25 de Outubro de 2012 às 16:58

Em ofício enviado ao BB, Sindicato pede esclarecimentos sobre possíveis mudanças no CSO

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Diante dos rumores sobre novas mudanças no Centro de Suporte Operacional (CSO), o Sindicato encaminhou nesta quarta-feira (24) ofício à Diretoria de Apoio aos Negócios e Operações (Dinop) e à Diretoria de Relações com Funcionários e Entidades Patrocinadas (Diref) pedindo esclarecimentos e solicitando reunião para tratar dos boatos com a direção do Banco do Brasil.

“Queremos que o banco esclareça de uma vez por todas esses boatos. O clima de incerteza não faz bem para os trabalhadores e tampouco para o BB. Por isso, estamos reivindicando que a Dinop e a Diref nos recebam para tirar todas as dúvidas do funcionalismo, que merece respeito e satisfação”, observa o diretor do Sindicato Eduardo Araújo, que também é bancário do BB.

Em 2007, o CSO passou por processo traumático de reestruturação. “Não permitiremos que os bancários e bancárias sejam vítimas de mais uma mudança desastrosa no CSO. Lutaremos contra prejuízos para o trabalhador em caso de mudanças abruptas”, afirma o diretor da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) Wescly Queiroz, que também é bancário do BB.

  • Veja aqui o ofício enviado à Dinop e à Diref.

PSOs: ruim para os bancários, para os clientes e para o BB

Se no CSO o clima é ruim, nas Plataformas de Suporte Operacional (PSOs) é ainda pior. Isso porque o BB insistiu em implantar, a qualquer custo e sem planejamento, as plataformas, conforme o Sindicato vem denunciando desde o ano passado.

“O banco implantou as PSOs sem mensurar as graves consequências para seus funcionários, para os clientes e para o próprio banco. Como a dotação das plataformas é insuficiente, as condições só pioram para os que ficam. Prova desse descaso é que o número de bancários licenciados por motivos de saúde é alto e vários companheiros querem sair de lá para outras diretorias ou pedir demissão”, salienta Eduardo Araújo.

A PSO Brasília foi implantada com o intuito de reduzir custos operacionais nos serviços internos e na operação dos caixas das agências. Com as constantes mudanças na direção do BB, o projeto ficou parado por um período. As unidades que operavam o projeto piloto desse modelo enfrentaram dificuldades variadas. A direção da empresa, mesmo com os problemas, decidiu continuar com o projeto.

Nas reestruturações que faz em seus setores, o BB contrata empresas para realizarem estudos de viabilidade. No entanto, esses levantamentos parecem ser inúteis, uma vez que não detectam problemas básicos, como o déficit de funcionários e o clima organizacional, entre outros. Isso sem contar os altos valores pagos para a viabilização desses estudos.

Diante de tudo isso, uma pergunta fica no ar: a quem interessa essas mudanças?

Rodrigo Couto

Do Seeb Brasília

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