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3 de Novembro de 2016 às 15:37

Em nota, estudantes do CEMAB condenam ação da PM

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Nós estudantes da ocupação CEMAB (Centro de Ensino Médio Ave Branca) comunicamos que nesta terça-feira, 1°de novembro de 2016, fomos inclinados a uma desocupação forçada realizada pela Polícia Militar. 


Foto: Correio Braziliense


No dia anterior, 31 de outubro de 2016, no período da noite, enquanto o movimento da ocupação seguia com seus projetos sociais e atividades estudantes contrários a ela e movidos pelo MBL (Movimento Brasil Livre) invadiram o portão da parte de trás da escola. Sob a denúncia de que a escola seria invadida por estes estudantes, a escola foi fechada e a Polícia Militar residia em frente a seus portões. O movimento de desocupação partiu de uma iniciativa agressiva e seus respectivos membros portavam armas brancas e bombas caseiras e não hesitaram em usá-las. Invadiram a escola pulando seus muros, quebrando os portões e jogando bombas caseiras. Não satisfeitos, atacam os estudantes a favor da ocupação que estavam desarmados. A PM só interviu neste momento, depois de ter observado toda a invasão que acontecera. 

 
Após toda essa balbúrdia, por iniciativa da Polícia Militar e do Movimento de Desocupação foi realizada uma negociação feita por três representantes de cada lado(Lado da Ocupação e Lado da Desocupação). A fim de evitar mais conflitos, foi deliberado o seguinte acordo que propunha retornar as aulas no período noturno. Não obstante, os estudantes noturnos teriam que aderir à ocupação nos fins de semana. 

Na manhã seguinte, terça-feira, 1° de novembro de 2016, a PM juntamente com um negociador do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais), um Procurador da República e um representante do Conselho Tutelar chegaram à escola com um ônibus, 15 viaturas e um mandato judicial para realizar a desocupação forçada. Sem opções, os estudantes da ocupação decidiram se retirar, e na saída da escola a PM estava revistando e identificando todos participantes da ocupação. Os que negaram à revista foram conduzidos ao DCA (Delegacia da Criança e do Adolescente) ou à Delegacia. 

Contudo, queremos deixar bem claro que não desistiremos da nossa causa. E ainda convidamos a todos os estudantes, professores e moradores circunvizinhos do CEMAB e outras instituições de educação pública a apoiarem e participarem de nossas atividades e defender nossa escola. Não podemos permitir que tamanho retrocesso seja efetuado! Tudo que buscamos é uma educação de qualidade e a redução das desigualdades sociais. Vamos participar!
 
Fonte: Comissões de Direitos Humanos da OAB-DF e de Direitos Fundamentais Luís Gama da Subseção de Taguatinga da OAB-DF

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