Representantes dos trabalhadores (à direita e ao centro) cobram do BB o fim dos descomissionamentos arbitráriosA primeira reunião para debater as reivindicações específicas dos funcionários do Banco do Brasil na Campanha Nacional 2013 ocorreu na quarta-feira (15), em Brasília. O Comando Nacional dos Bancários, coordenado pela Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT), cobrou do banco avanços nas questões de saúde e condições de trabalho. Os bancários reclamam dos descomissionamentos sem justo motivo (por ato de gestão), do alto índice de assédio moral na empresa e da pressão para o cumprimento de metas insustentáveis.
A Comissão de Empresa dos Funcionários do Banco do Brasil ressaltou que a raiz do assédio moral está diretamente ligada ao atual sistema de gestão de pessoas da empresa. Outro ponto que deixa o ambiente de trabalho com clima de estresse constante é o baixo salário base do bancário, o que afeta escriturários e também comissionados. Esses bancários temem a perda da função comissionada e a diminuição da remuneração.
Os representantes dos trabalhadores também cobraram do BB a implantação de critérios claros e transparentes para comissionamento dos funcionários.
“Nossa prioridade de luta é o fim dos descomissionamentos arbitrários, que ocorrem por ato de gestão. Nós estamos arrancando vitórias na luta contra essas posturas totalmente equivocadas”, frisou Rafael Zanon, diretor do Sindicato dos Bancários de Brasília e representante da Federação dos Trabalhadores em Empresas de Crédito do Centro Norte (Fetec-CUT/CN) na Comissão de Empresa.
Os bancários destacaram também que estão mobilizados pela ampliação da cláusula 32ª do atual Acordo Coletivo de Trabalho, que obriga o banco a promover três avaliações consecutivas negativas antes do descomissionamento.
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www.bancariosdf.com.brDa Redação