Banco BRB

15 de Setembro de 2011 às 17:34

Em negociação com o BRB, Sindicato cobra PCS e reforça reivindicações de saúde e segurança

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Ocorreu nesta quarta-feira (14) a terceira rodada de negociação específica com o BRB. A discussão se concentrou em temas vinculados à saúde e segurança. Na negociação, a gerente da Gepaq, Isabel Cristina, informou as ações encaminhadas pela área no que se refere ao atendimento das reivindicações relacionadas ao tema.

A gerente disse que está regulamentada a obrigatoriedade da pausa para os caixas. O Sindicato sempre cobrou ações concretas para que o BRB faça valer esta regulamentação, de forma que nenhum gestor de PA se exima de cumprir a determinação.

Sobre a aquisição de novos equipamentos que obedeçam aos aspectos ergonômicos, o banco afirmou que novas cadeiras foram adquiridas. Em relação aos maquinários mais modernos, tais como novas leitoras, o banco afirmou que está em processo de licitação para a compra destes.

“É importante os caixas atentarem para a necessidade da pausa, e cobrarem de seus gestores o descanso. Não há desculpas para a não realização. As agências devem se organizar para que todos a façam, pois o que está em jogo é a saúde”, afirma Cristiano Severo, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.

Segurança

A discussão sobre segurança contou com a participação do superintende da área Cleber Ponce, que em sua exposição afirmou que o banco tem uma política sólida de segurança, aprovada pela Polícia Federal. Afirmou ainda que o banco dispõe de diversos itens para assegurar a tranquilidade de funcionários e clientes, inclusive itens opcionais. Dentre os mecanismos, Cleber afirmou que o banco possui vigilantes, postados em posições que garantem ângulo de visão que os permitem monitorar tanto o ambiente interno da agência quanto as salas de autoatendimento, uma exigência da PF. Além disso, segundo ele, o banco ainda dispõe de portas-giratórias com detector de metais, detectores de metais manuais em poder dos vigilantes, alarme, tranca de retardo no cofre e ainda câmeras sofisticadas em todas as unidades.

O Sindicato considera importantes tais mecanismos, porém, especialmente diante da criação da função de orientador de autoatendimento, mantém a reivindicação de alocação de um vigilante neste ambiente. “A presença de um vigilante na sala de autoatendimento certamente contribuirá para gerar uma sensação de maior segurança, tanto para os funcionários que ali atuam quanto para os clientes. Ninguém pode ficar em situação vulnerável”, observa Cida Sousa, diretora do Sindicato e funcionária do BRB.

Ainda nesta negociação, o banco afirmou que até sexta-feira (16) enviará uma minuta com todas as cláusulas já discutidas e atendidas, lembrando que dentre elas não constam nenhuma que envolva índices, ou tenham impacto financeiro, pois sobre estas, o banco disse ainda estarem em discussão na diretoria.

“É importante atentarmos para a Campanha Nacional 2011, pois a Fenaban (Federação Nacional dos Bancos) até o momento também não apresentou nenhuma proposta econômica, aliás, nenhuma proposta concreta para cláusula alguma. Porém, está agendada para o dia 20 deste mês negociação em que a Fenaban se comprometeu a apresentar uma proposta global. Dessa forma, cabe ao banco também apresentar o mais breve possível propostas que contemplem as reivindicações econômicas”, destaca o secretário-geral do Sindicato, André Nepomuceno, que também é funcionário do BRB.

Novo PCS

Na negociação, cobrado pelo Sindicato, o banco afirmou que está praticamente definida uma proposta que contemple a resolução da questão da 7ª e 8ª horas, e que o Plano de Cargos e Salários (PCS) para a carreira de advogados será apresentada o mais tardar até o final deste mês.

“O banco se comprometeu em apresentar propostas sobre estes itens ainda na primeira quinzena do mês, porém, agora diz que isto ocorrerá até o final de setembro. É preciso mais agilidade”, cobra Antonio Eustáquio, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.

Nova negociação ficou agendada para o dia 22 de setembro.

“Nossa campanha está se afunilando. E a mobilização precisa crescer. O Sindicato tem percorrido agências e prédios de todos os bancos chamando os bancários à responsabilidade, pois a campanha se constrói com a participação de todos, e os bancários do BRB também precisam dar sua contribuição” conclui Cristiano.
“A discussão da campanha precisa ser intensificada. Agende uma reunião em seu local de trabalho e chame o Sindicato”, solicita Manuel Duque, diretor do Sindicato e funcionário do BRB.

Da Redação

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