Caixa Economica Federal

10 de Maio de 2013 às 14:14

Em debate sobre a CEE/Caixa, Congresso dos Empregados traça estratégias de luta para avançar nas conquistas

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Dispostos a fortalecer a luta em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras da Caixa Econômica Federal, os diretores do Sindicato que participaram do Congresso dos Empregados da empresa, realizado no sábado 4 de maio, na Legião da Boa Vontade (LBV), na 915 Sul, traçaram estratégias para cobrar o cumprimento de reivindicações essenciais da categoria, como tornar mais transparentes os critérios para retirada de funções gratificadas, melhores condições de trabalho, mais segurança para os tesoureiros, esclarecimentos sobre a reestruturação, fim do ranqueamento de caixas, divulgação de critérios claros para a promoção por mérito e alteração das exigências para os candidatos a representante dos trabalhadores no Conselho de Administração do banco.

O debate ocorreu dentro do painel sobre a Comissão Executiva dos Empregados da Caixa Econômica Federal (CEE/Caixa), que assessora a Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT) nas negociações com o banco.

Diretora do Sindicato e da Contraf-CUT, Fabiana Uehara revelou que, a cada dia, pelo menos 7 empregados perdem a função na Caixa. “Não vamos admitir que a empresa continue desrespeitando os empregados dessa maneira. Para coibir essa prática, estamos preparando uma estratégia de longo alcance para frear a postura de alguns gestores”.

O atual sistema de remuneração adotado pela Caixa deixa os empregados dependentes da função gratificada, já que ela geralmente representa mais de 50% do salário. E há o receio de que a reestruturação tenha impactos no contracheque dos bancários.

Sobre o ranqueamento de caixas, o diretor do Sindicato Enilson da Silva disse que o movimento sindical está atento à atual política da empresa, que está incentivando um verdadeiro ranking da atividade. Por meio de uma planilha, as superintendências estão levantando o tempo de atendimento, o número de autenticações feitas, entre outras informações, segundo relatou o dirigente sindical.

“Essa prática é vergonhosa e vamos continuar denunciando e exigindo que a Caixa não incentive esse ranqueamento”, disse.

Em relação à promoção por mérito, os representantes dos empregados reafirmaram que a Caixa manteve, durante reunião da comissão paritária realizada em 21 de março, a posição de intransigência e não aceitou negociar a redução da carga horária de capacitação a distância da Universidade Caixa. Com isso, ficou mantido o que prevê o acordo coletivo com a realização de 6 horas aulas por mês dentro da jornada.

No que diz respeito à reestruturação, o Sindicato enviou ofício à Caixa cobrando uma reunião para esclarecimentos, conforme informou Fabiana Uehara. “Queremos informações mais detalhadas sobre o plano, como o destino das unidades extintas, a nova configuração de todas as unidades e os organogramas divulgados internamente”, salientou a dirigente sindical.

Em 23 de abril, a Caixa anunciou um novo modelo de gestão, dentro de um projeto de reestruturação que vai afetar diversos processos em curso e a configuração de áreas, atingindo muitos trabalhadores da base de Brasília.

Dirigentes sindicais e empregados também reivindica melhores condições de trabalho para todos os empregados e mais segurança para os tesoureiros. “Cobramos da empresa a contratação de mais empregados, o fim do assédio moral, o fim das metas abusivas e mais segurança nas agências”, afirmou Enilson da Silva.

“A rotina de trabalho dos tesoureiros é marcada por fortes demandas, por alto grau de responsabilidade e pela exposição a riscos”, completou Fabiana Uehara.

Segundo ela, em negociação entre os representantes dos empregados e da Caixa ocorrida em janeiro, a CEE/Caixa questionou a empresa por continuar atribuindo aos ocupantes da função de tesoureiro a responsabilidade pelo preenchimento do Termo de Verificação de Ambiência (TVA), atividade que os deixa ainda mais atribulados. Em discussões anteriores, o movimento sindical havia reivindicado que tal atribuição não fosse direcionada aos tesoureiros, para que o gestor da unidade pudesse optar por designá-la a outro empregado.

“A falta de avanços nas discussões é de responsabilidade exclusiva do banco. Nesse sentido, queremos que a Caixa cumpra ao menos o que está no acordo coletivo”, observou Fabiana Uehara.

Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília
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