
Plenária realizada pelo Sindicato na noite desta terça tirou dúvidas dos empregados
As empregadas e os empregados de Brasília aprovaram, em assembleia virtual realizada nesta terça (11) e quarta-feira (12), a proposta de renovação do Acordo Coletivo de Trabalho específico do Saúde Caixa. Aprovada por 65,42% dos votos dos usuários titulares do plano de saúde da base do Sindicato, a proposta garante reajuste zero nas mensalidades, entre outras conquistas importantes.
O resultado da votação, encerrada às 14h, reflete a forte mobilização da categoria e o intenso processo de negociação conduzido pelas entidades representativas. O novo acordo é considerado uma vitória significativa, pois assegura a manutenção do plano de saúde sem aumento de custos mesmo diante da previsão de déficit em 2025.
"Primeiramente, um caloroso parabéns aos bancários e bancárias da Caixa, aqui em Brasília, que, com lucidez e responsabilidade, compreenderam a situação pela qual passa o plano e votaram favoravelmente à proposta. Agora, nossa mobilização não pode parar: a vigência do novo acordo é de oito meses, e logo precisaremos retornar à mesa de negociação para encontrarmos uma solução que traga equilíbrio financeiro ao plano, sem inviabilizá-lo para os empregados da ativa e aposentados", destaca Antonio Abdan, diretor do Sindicato e representante da Fetec-CUT/CN na Comissão Executiva dos Empregados da Caixa..
O Sindicato ressalta que a categoria deve seguir mobilizada em defesa do Saúde Caixa, já que novas negociações estão previstas para 2026. Entre os principais desafios futuros estão o fim do teto de 6,5% no custeio do plano pelo banco e a manutenção da contribuição da Caixa no pós-aposentadoria para empregados contratados após setembro de 2018.
O acordo assegura a manutenção da alíquota atual para titulares (3,5%) e o valor fixo para dependentes (R$ 480), revertendo a proposta anterior, que previa aumento para 5,5% e reajuste do valor de dependentes para R$ 672. Essa conquista reafirma um compromisso histórico da categoria: reajuste zero nas mensalidades e preservação do modelo de custeio 70/30.
Entre os demais avanços negociados estão:
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