Reunidos em assembleia na Praça do Cebolão, no Setor Bancário Sul, na noite desta segunda-feira (29), os bancários e bancárias do Banco do Brasil do Distrito Federal aprovaram a manutenção do estado de greve contra as práticas antissindicais e antidemocráticas da direção da instituição financeira, que vem promovendo uma série de ataques ao funcionalismo, como os descomissionamentos arbitrários, as demissões sem justa causa, as metas abusivas, a falta de funcionários e o novo plano de funções, implantado de forma unilateral pelo banco.
A assembleia rejeitou a greve de 24h e manteve a mobilização para a construção de uma greve mais forte nas próximas semanas.
Além de não negociar com os representantes dos trabalhadores e de se utilizar das piores práticas antissindicais e antidemocráticas, a diretoria do BB ainda faz questão de enviar e-mails ameaçando os bancários que participarem das atividades exigindo melhorias no local de trabalho.
‘Que banco público é esse?’
“Que banco público é esse que não valoriza seu corpo funcional, retira direitos e ainda envia e-mails ameaçando seus trabalhadores?”, indaga o secretário de Comunicação e Divulgação do Sindicato, Jeferson Meira, também bancário do BB.
Presidente do Sindicato e da Central Única dos Trabalhadores de Brasília (CUT Brasília), Rodrigo Britto cobrou mudança de postura da atual diretoria do BB. “Já estamos definindo uma série de ações em conjunta com a nossa Central para barrar todos esses ataques contra o funcionalismo do BB, que é o verdadeiro responsável pelos resultados do maior banco público do país”.
Além do DF, bancários de todo o país continuam mobilizados contra a atual diretoria do BB. Atos e paralisações surpresas serão realizadas em todo o território nacional, incluindo Brasília.
TV: Bancários de Brasília aprovam manutenção do estado de greve
Rodrigo Couto
Do Seeb Brasília
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