A posse da nova diretoria e conselheiros da Previ em 1º de junho foi marcada pela presença de diversas personalidades políticas brasileiras: o governador do Rio de Janeriro Sérgio Cabral, de olho em investimentos de infraestrutura; o ministro da Previdência Carlos Eduardo Gabas, que elogiou a gestão que se encerrou; e até o presidente do Bradesco, provavelmente mirando as possibilidades de compras de mais ações de seu banco por parte de nossa caixa de previdência.
Paulo Assunção, diretor de Administração eleito, da Chapa 3, em seu discurso de posse, reafirmou a luta contra a CGPC 26, resolução que possibilita a devolução de parte da reserva especial do Plano 1 ao patrocinador, e defendeu a justa distribuição do superávit do Plano 1 para os associados, além reforçar a bandeira contra o voto de minerva.
Os indicados pelo BB também discursaram e pregaram o diálogo. O BB tentou se apropriar de parte do superávit do Plano 1, com base na CGPC 26, mas até o momento foi impedido por liminar obtida pelo Sindicato de Brasília em ação que contesta a resolução.
O Conselho Consultivo do plano Previ Futuro, para o qual foi eleito o diretor do Sindicato, Rafael Zanon, reuniu-se no dia da posse e no dia seguinte. Foram apresentados e discutidos os balancetes dos últimos três meses, o painel de controle das aplicações do plano e a conjuntura econômica.
Os conselheiros detectaram o desconhecimento por parte dos associados do Previ Futuro das vantagens do plano e discutiram a necessidade de uma política de informação mais eficaz para esse grupo de trabalhadores. "Nós vamos lutar pela implementação de nossas propostas de campanha como, por exemplo, a diminuição da taxa de administração", disse Zanon.
Votação dos associados da Previ em Brasília
| Votantes | Chapa 1 | Chapa 3 | Branco | Nulos | Não Votaram | |
| Ativos | 8 .573 | 1.794 | 3.429 | 568 | 1.117 | 1.665 |
| Aposentados | 5 .821 | 144 | 1.039 | 10 | 26 | 4.602 |
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