Vilão dos bancários, o assédio moral começa a ser combatido efetivamente no Banco do Brasil nesta semana, quando serão eleitos os dois representantes dos trabalhadores (titular e suplente) para o Comitê de Ética da empresa. Os colegas interessados em participar do pleito, que ocorre entre os dias 25 e 27 de agosto, devem acessar o Sisbb (sistema de comunicação interno) e votar nos candidatos escolhidos.

A implantação dos comitês de ética não é uma benesse do BB. É resultado da incansável persistência do movimento sindical, há quase uma década, para que a estatal e outros bancos do sistema financeiro nacional coíbam o assédio moral nos locais de trabalho. “A criação dos 27 comitês regionais para julgar os casos de assédio moral é uma importante vitória dos bancários contra essa prática que vem se tornando rotina no ambiente laboral”, afirma Rafael Zanon, diretor do Sindicato e funcionário do BB.

Apoio

Para a eleição do Comitê de Ética do Distrito Federal, o Sindicato apoia os colegas Elza (titular) e Hélio (suplente) - número 19. Experientes e com um histórico de lutas, os bancários, ambos diretores do Sindicato, farão a diferença na comissão.

Conheça, abaixo, um pouco mais sobre os candidatos.  

ELZA MARIA DE OLIVEIRA

Mineira, é formada em administração pela Universidade Federal de Lavras (MG). Tomou posse em 1988 na agência Jaru (RO). Trabalhou no Cesec de Varginha e na agência Nepomuceno, em Minas, antes de chegar em Brasília, em 2002, pelo Programa Arquitetura da Informação. É assessora na Diretoria de Contadoria, onde atua como delegada sindical e participou do Comitê contra a Fome e pela Vida.

HÉLIO GREGÓRIO DA SILVA

Economista, com especialização em gerenciamento de empresas, foi menor aprendiz entre 1977 e 1980, passando a escriturário em 1981. Está há mais de 25 anos na gerência média. Passou pela Diretoria Geral, pelas agências Taguatinga Centro e Ceilândia Centro. Foi adido no Mato Grosso do Sul. Em 1996, em rodízio compulsório, foi transferido para a agência Taguatinga Norte, onde atuou como delegado sindical (2005). Tem lutado para a implantação de critérios transparentes para comissionamento e descomissionamento.