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21 de Março de 2017 às 20:30

Eduardo Guimarães está livre. E a liberdade, seriamente ferida

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O blogueiro Eduardo Guimarães foi solto, agora há pouco, pela Polícia Federal.

Foi solto, obvio, porque foi preso, já que a condução coercitiva, determinada por Sérgio Moro, é, na prática, uma ordem de prisão temporária.

Foi levado para que se tentasse descobrir quem lhe teria vazado informações da Operação Lava Jato. Levado à força, quando tinha uma intimação para 3 de abril e, portanto, não estar se negando a depor.

Se isso fosse razão para arrastar jornalistas à PF, daria para fazer uma redação lá dentro, de tanto que vaza.

Aliás, neste mesmo momento, as editorias políticas dos grandes jornais estariam em peso por lá, pela divulgação dos nomes presentes na lista de Rodrigo Janot, que está sob sigilo de justiça, tanto quanto estavam as investigações sobre Lula, que Eduardo divulgou.

Sérgio Moro soltou, sob o beneplácito de seus pares e da cúpula do Judiciário, sua veia de tiranete.

E nós, blogueiros, estamos diante do desafio de ter o dever de criticar este comportamento e, por criticar, sermos presos e violentados por quem criticamos.

Estamos num estado policial, onde as garantias estão abolidas.

Qualquer um está sujeito a amanhecer com policiais em sua porta, entrando na sua casa, revirando armários e confiscando telefones e computadores.

O nome disso é ditadura.

Fonte: Tijolaço

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