Banco do Brasil

3 de Agosto de 2012 às 22:29

Do terror ao inferno: colegiado da Controladoria do BB intensifica assédio a trabalhadores

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Em outra lamentável decisão arbitrária, mais um bancário foi descomissionado sem justo motivo pelo colegiado da Controladoria do Banco do Brasil. O episódio aconteceu no último dia 1º de agosto, curiosamente na mesma data em que o Tribunal Superior do Trabalho (TST) deu ganho de causa à ação de 7ª e 8ª horas movida pelo trabalhador. 


“Quando se trata de piorar as condições e transformar o local de trabalho num verdadeiro inferno, alguns gestores do Banco do Brasil parecem não enxergar limites. O Sindicato insiste em que o BB não é o banco do Sandro, do Alexandre, do Flávio ou do Gustavo”, denuncia o diretor do Sindicato Eduardo Araújo. “É preciso que o governo escolha melhor os administradores do BB e banir aqueles que só trazem prejuízos à imagem, ao clima organizacional e às contas da instituição”, cobra, acrescentando que “a assessoria jurídica do Sindicato já está tomando as medidas necessárias para garantir os direitos do bancário e requerer a compensação pelos danos morais”.

 

Para o Sindicato, há equívoco de foco, para dizer o mínimo, na política de relações do BB para com seus funcionários: em vez de recorrer a medidas arbitrárias de retaliação, a preocupação do banco deveria se assentar na resolução da questão da jornada de 6 horas para todos sem redução salarial, conforme a legislação.

 

Desmandos

 

Segundo apurou o Sindicato, esse tem sido o tipo de gestão praticada nos últimos meses pela Controladoria, que já descomissionou três bancários sem justo motivo num intervalo de menos de um ano. Os desmandos começaram com a aposentadoria compulsória do último diretor da área, que apenas foi avisado da decisão um dia depois de concluídos os trâmites do processo.


A falta de critérios nos processos seletivos é outro problema que ajuda a transformar o clima organizacional da Controladoria num “inferno”. Para se ter ideia, foi criado um perfil subjetivo no qual ninguém se enquadra, chegando-se ao absurdo de ser feito pedido a um funcionário para que fizesse um curso de teatro, sob a alegação de que ele não sabia falar em público.  


Mas o rol de absurdos não para por aí. Houve, segundo informações, até a encomenda, pelo colegiado da área, de um dossiê ilegal referente a alguns funcionários, contendo identificação como idade, sexo e tempo de banco, por exemplo – a tal ponto chegou a perseguição.

 

Renato Alves
Do Seeb Brasília


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