Os principais problemas enfrentados pelos funcionários do Santander foram discutidos com a diretoria do banco em reunião específica para tratar das condições de trabalho na rede de agências, realizada em maio, em São Paulo. A Contraf-CUT, federações e sindicatos cobraram a proibição da exposição do ranking individual dos funcionários sob alegação de descumprimento, por parte da empresa, da cláusula 35ª da convenção coletiva dos bancários sobre monitoramento de resultados.
Os dirigentes sindicais também reclamaram das reuniões diárias nas agências para cobrança do cumprimento de metas individuais e abusivas. Além disso, os representantes dos trabalhadores também manifestaram insatisfação em relação à venda de produtos feita por funcionários com função de caixa e à sobrecarga de trabalho. O banco também foi cobrado sobre a assinatura de um acordo por venda responsável de produtos.
Outras duas reuniões acontecerão no início deste mês. Uma, nesta terça-feira 5, para discutir a renovação do acordo aditivo à Convenção Coletiva de Trabalho e o acordo do Programa de Participação nos Resultados (PPR). E outra, na quarta-feira 6, com o presidente do Santander no Brasil, Marcial Portela, para cobrar esclarecimentos sobre os rumores de possível venda da subsidiária brasileira do banco espanhol.
Segundo a secretária de imprensa do Sindicato, Rosane Alaby, que participará das reuniões, o banco precisa provar o que de fato está acontecendo. “É muito preocupante se essas negociações estiverem realmente em curso, porque uma venda certamente acarretará em demissões e aumento de tarifas. Esperamos que o banco tenha uma boa resposta e esclareça sobre esses rumores para tranquilidade dos funcionários do Santander”, disse.
Pricilla Beine
Do Seeb Brasília
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